sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Novelas da Globo - O Bem Amado

Não foi, de todo, uma das minhas novelas preferidas, mas fez sucesso em Portugal.

O Bem-Amado foi transmitido em Portugal no final dos anos 70, inspirada numa peça teatral de Dias Gomes.

Tudo gira à volta do Prefeito Odorico Paraguaçu, que tem como meta inaugurar um cemitério em Sucupira.

No elenco encontramos os nomes de Paulo Gracindo, Lima Duarte, Zilka Salaberry, entre outros.

A trama era de fino recorte irónico, glosando o poder e a corrupção, e as peripécias em torno da inauguração do cemitério são mais que muitas.

Para obter êxito na inauguração da infraestrutura, Odorico traz de volta a Sucupira um filho da terra:
Zeca Diabo, um pistoleiro redimido, que recebe a missão de matar alguém para a inauguração do cemitério.

Zeca Diabo era interpretado por Lima Duarte, o actor que, em todo o mundo, mais se parece com o meu pai.

São praticamente idênticos.

Se calhar, ainda é um tio emigrado no Brasil.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Castelo de Almourol, em 1902

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O Pequeno Johhnny - Arrábida Encantada

A imagem meio amarelada tem mais de 30 anos.
O postal no "Vintage Break", antes desta postagem, terá uns 80.

Os dois captam, em diferentes momentos, do século passado, parte da essência da Arrábida, algo que faz, em pequena escala é certo, parte do meu património emocional.

Aqui estou eu e os meus pais no velho "Bolinhas", o Mini branco das faixas pretas que foi o primeiro carro a fazer a minha vida avançar mais depressa.

A paisagem lá atrás pertence à eterna Arrábida, nessa altura já meio esventrada com a Secil e as pedreiras, cancros de sempre que ainda hoje representam um estorvo à candidatura daquele santuário da ecologia mediterrânica a Património Mundial Misto da Unesco.

Para lá da fauna e da flora e, óbvio, das encostas recortadas que se debruçam sobre o Sado azul, e que culminam em míticas praias de areias douradas como a Figueirinha, Galapos e o encantador Portinho da Arrábida que parece roubado à Riviera Italiana, para lá disto, escrevia eu, o que fica da Arrábida são mesmo estas voltas de carro, "lá por cima, pela serra".

Tive o privilégio de sempre terem sido feitas em boa companhia, feminina, na maior parte dos casos; amores e paixões que ali deram uma das voltas que a vida dá.
Arrábida, Lapa de Santa Margarida, anos 30 ou 40

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Divas de Hollywood - Rachel Welch

Aquela que foi uma das mais flamejantes ruivas de Hollywood, nasceu em 1940, em Chicago.

Rachel Welch tornou-se símbolo sexual dos anos 60 quando emergiu das águas do mar num biquini pré-histórico, de resto retratado na imagem acima.

Poderia ter escolhido mil e uma outras fotos sensuais da bela actriz, mas escolhi esta por toda a sua simbologia e, claro, por ter sido também elemento central na história de "Os Condenados de Shawshank", para mim, o melhor filme de temática prisional.

O "filme do biquini"era "Quando o Mundo Nasceu", de 1966, e a partir daí ela substituíu Marilyn Monroe como a principal sex symbol à escala global.

Na Juventude, Miss Welch foi também Miss Fotogenia, Miss La Jolla, Miss Contour, Miss Fairest of the Fair e Miss San Diego.

A sua filmografia conhece a melhor fase nos anos 60, até causar alvoroço quando fez cenas de sexo com o actor negro Jim Brown, no filme "100 Rifles".

Nos anos 70, tentou deixar a imagem de mulher-objecto e nos 80' s voltou-se para a televisão e para os vídeos de exercícios físico, aproveitando a sua imagem de quarentona em boa forma.

Aqui em baixo, pode ver as divertidas imagens das lutas de Rachel Welch com os dinossauros, em "Quando o Mundo Nasceu"/"One Million Years b.C.".

Diga lá, se a bela Rachel não tinha tudo no sítio e se estes dinossauros made in the 60's não são divertidos?
Bragança, jardim público, em 1963.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Tesourinhos Fascinantes - Os Minigames

Não havia PlayStations ou consolas como há hoje, mas o mundo electrónico já era feito de mudança.

Os videogames nos anos 80 deixavam de pertencer ao mundo dos jogos de arcadia - penso que é assim que se escreve - , aqueles saudosos monstros encaixotados e cheios de cores, blinks, tirilims e outros sons, que davam modernidade aos cafés ; ou a outros jogados no ecran do televisor com a ajuda de joysticks.

Os minigames eram quase todos japoneses, pouco maiores que um telemóvel (que não existia) feitos de cores apelativas, cinco ou seis botões e quase sempre com um Game A, mais simples, e um Game B, de dificuldade mais elaborada.

Começou a andar nas mãos de toda a gente, mas não me lembro de ter um especialmente bonito.

Mas invejava os do meu primo José Eduardo.

O sacana tinha dois ou três muito bons, daqueles que davam vontade de passar uma tarde a jogar, até torrar as pilhas de litium.

Num deles, o jogador jogava ténis com umas bolinhas que saíam de todas as direcções, primeiro uma ou outra, depois quatro ou cinco, até serem cada vez mais e ficarmos a chorar da vista, com os polegares em chamas e à beira de um ataque de epilepsia.

O outro era ainda mais catita e punha o famoso Snoopy a saltar de um lado para o outro.
Um jogo mesmo bonito, de que tenho muitas saudades, e pelo qual pagaria uma pipa de massa para voltar a tê-lo nas mãos, para voltar a jogar com ele, para voltar a jogar uma tarde inteira sem quaisquer responsabilidades ou restrições, excepto uma:

As palavras "Game Over".
Universidade de Coimbra, em 1925

Cinemateca - Tempo de Glória

Nunca gostei de filmes de guerra, mas este épico de 1989 foi um dos filmes que mais gostei na década de 80.

A película recupera os tempos em que os Estados Unidos se dividiam entre Norte e Sul, naquela que ficou conhecida como a "Guerra de Secessão".

No filme aborda-se o momento em que os líderes civis e militares do Norte decidem criar o primeiro regimento negro dos EUA.

Comandados por um oficial branco, numa extraordinária interpretação de Matthew Broderick, os homens do 54º Regimento de Massachusets, lutam pela liberdade e pela cidadania, arriscando as suas vidas em batalhas sangrentas.

Ao longo da guerra - e deste filme - os negros vão conquistando o lugar de verdadeiros soldados, até serem reconhecidos como heróis, embora o final, adiante-se para quem não o viu ou recorde-se para quem o desfrutou.

O filme foi distinguido com três Óscares, destacando-se aqui o de Melhor Actor Secundário para um soberbo Denzel Washington que encarnou o soldado Trip.

Let's look at the trailer...
Viana do Castelo, vista de um miradouro em Santa Luzia, em 1958

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Clássicos MPB - Fascinação - Elis Regina

Trata-se simplesmente da Melhor Cantora Brasileira de Todos os Tempos.
Assim mesmo, com letras grandes a despeito do seu metro e meio de gente.

Gosto de Gal Costa, adoro Adriana Calcanhotto, já vibrei com Daniela Mercury e chorei com Maria Bethânia mas, também para mim, a Elis foi única.

Só tenho pena não a ter visto ao vivo, ela que até veio a Portugal, exemplo do vídeo aqui em baixo, no âmbito da tourné "Transversal do Tempo", em 1978.

Elis, vulcão em palco e fora dele, desapareceu fisicamente deste mundo cedo demais, aos 36 anos sucumbindo ao álcool e à cocaína.

Mas ficam, para sempre, hinos belíssimos como este "Fascinação", uma das músicas que cantarolo mais vezes, no duche e fora dele.
Termas de S. Pedro do Sul, década de 50.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Lendas do Futebol - Gomes

Foi um dos melhores avançados do futebol português na década de 80.

Elegante e letal, Fernando Mendes Soares Gomes, nascido no Porto, a 22 de Novembro de 1956, notabilizou-se ao serviço do F.C. Porto, mas passou ainda por dois Sportings:
O Gijon, em Espanha, e o Sporting Clube de Portugal.

Nos "dragões", onde o reinado de Pinto da Costa estava apenas a começar, ganhou praticamente tudo:
Foi campeão nacional por cinco vezes, conquistou uma Taça dos Campeões Europeus, uma Supertaça Europeia, uma Taça Intercontinental e três Taças de Portugal.

Na Selecção Nacional marcou 13 golos, sobretudo porque não havia tantos jogos calendarizados como acontece hoje.
Para além de que Portugal falhou, nos anos 80, muitas competições internacionais.

No campeonato nacional foi um autêntico papão, já que marcou 318 golos, 30 no Sporting, e muito gozo deu-me ver este senhor com a camisola leonina.

Ganhou seis vezes o troféu de melhor marcador nacional e foi o primeiro português, pós-Eusébio, a conquistar duas Botas de Ouro, consagrando o melhor marcador europeu...

No video em baixo, Gomes marca um dos golos da vitória frente ao Dínamo de Kiev, nas meia-finais da Taça dos Campeões Europeus que o F.C. Porto viria a ganhar em 1887.

Acredita-se que marcar este golo, mesmo na fria Kiev, tenha sido como ter um orgasmo, uma das mais célebres analogias futebolísticas, criada, precisamente, por Fernando Gomes.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Setúbal, Avenida Luísa Todi, em 1909

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Sucessos Esquecidos dos Anos 80 - Comanchero - Moon Ray

Se o kitsch pagasse imposto, ainda hoje os Moon Ray teriam bens penhorados.

A música e o vídeo aí em baixo, "Comanchero", de 1984, representativo exemplo do italo-disco, são a coisinha mais espatafúrdia na história da música.

E apesar deste rótulo, tenho que acrescentar que esta música, que apresentava no vídeo índios e cowboys em trip de estupefacientes indígenas, fez grande sucesso em Portugal.

Era raro o rapazola que não saía para a rua, confiante e perfumado, pronto para o engate, cantarolando:

"Com o meu cheiro! Com o meu cheiro, com o meu cheiro... Com o meu cheiro!".

Não se conseguia grande coisa com este método de engate, para além de uma pré-inscrição numa instituição de sanidade mental.

Mas enfim, este era um guilty pleasure inconfessável.

Ficava mal visto quem dizia que ouvia e gostava deste "Comanchero".
Era motivo para bullying.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

AS MELHORES EQUIPAS DE FUTEBOL DE SEMPRE10 de Fevereiro, na "Máquina do Tempo"

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Séries Inesquecíveis - MacGyver

Inevitável relembrar aqui na "Máquina" uma das principais séries de aventuras dos anos 80.

Quem não se lembra de se sentar no sofá para assistir às peripécias deste mago das engenhocas, de nome Angus MacGyver?

Série criada por Lee David Zlotoff para a ABC, foi transmitida durante sete anos.

Richard Dean Anderson encarnou o ex-agente secreto das forças especiais chamado Angus MacGyver, que conseguia sempre sair das mais complicadas situações, recorrendo à imaginação e aos seus conhecimentos científicos para criar explosivos a partir de pastilhas elásticas, ou agarrar num soutien para transformá-lo em bomba atómica...

Esta última nunca aconteceu, mas como passo a vida a pensar em mamas, tinha que fazer a graçola.

Exemplos de engenhocas famosas realizadas pelo protagonista durante a série são bombas com pastilha elástica, desarmamento de mísseis com ténis, máquina de soldagem com uma lente de óculos partida, um ovo cozido no radiador, impedir um vazamento químico com chocolate, etc.

Terá sido por esta altura que o empresário Manuel Godinho, sucateiro envolvido no caso "Face Oculta", iniciou as suas aventuras tendo por base uma série de esquemas também muito engenhosos.
Lisboa, Praça do Comércio, em 1952

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Cinemateca Pop - Willow, na Terra da Magia

Antes do "Senhor dos Anéis", vimos isto nos Anos 80.

Isto era "Willow, na Terra da Magia", uma aventura épica com o cunho de George Lucas e realizado por Ron Howard, gente da sétima arte que fez muitos adolescentes dos anos 80 felizes.

Não é que tenha exultado com as aventuras de um anão mais feio que o rabo peludo de Alberto João Jardim, mas lembrei-me deste filme e tinha que o incluir nos arquivos da "Máquina".

Obra de 1988, conta a história de Willow Ufgood, um anão e aprendiz de mágico que conta com a ajuda de Madmartigan, um exímio espadachim, numa guerra contra feiticeiros e monstros.

Juntos terão de vencer tudo e todos para salvar uma bebé (que mais tarde será princesa) das mãos de uma terrível rainha, Bavmorda.

Bavmorda, como o próprio nome indica, não era alguém a que se pudesse estender a mão.

Ela fazia uso da magia negra para controlar o reino e teme a criança, pois uma profecia diz que ela será o motivo de sua derrota.

Do filme, passou-se para os jogos de computador e até para os brindes no Toddy, no Brasil, pelo menos.

Warwick Davis, o anão do filme, tem hoje 41 anos.

Continua com tamanho de 11.
Convento de Mafra, em 1832

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Juke Box - Hotel California - The Eagles

Mais um clássico a rodar na nossa Juke Box.

Espera-se que a rodar com som, porque foi complicado surripiar no You Tube um vídeo com áudio desprotegido dos direitos autorais.

A última vez que vi, este vídeo ainda tinha o áudio disponível.
Tem legendagem em castelhano, mas foi o que se arranjou.

Os "The Eagles" foram formados em 1971, ou seja, assinalam este ano quatro décadas de carreira.

Este "Hotel California" foi criado em 1977.

Entre múltiplas interpretações, os Eagles avançam com a sua versão sobre o significado da letra.

Parece que está relacionada com os excessos vividos nos Estados Unidos da América, durante a década de 70, nomeadamente no seio da indústria discográfica, onde pontificava o hedonismo, a auto-destruição e a ganância.
E o ficcionado Hotel California, seria um sítio com estas características.

Eu gosto especialmente do final deste tema, quando os acordes das guitarras soltam-se dos seus criadores e fazem o amor.

Ah, esses loucos anos 70!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Loulé, Monumento ao Engº Duarte Pacheco, 1953

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Geração Tio patinhas - A Troca de Revistas

No tempo em que se trocavam revistas Disney, também se trocavam sonhos.
E relembravam-se provérbios antigos, como este:
"A galinha da vizinha é sempre melhor do que a minha".

Isto porque não se trocavam só cinco ou seis revistas.
Trocavam-se colecções inteiras.
E a dos outros, parecia sempre melhor do que a nossa.

Não que a minha envergonhasse alguém.
De facto, era tão jeitosinha que o Rui Pedro não a devolveu, o que motivou, meses mais tarde, a grande intifada à vivenda do usurpador de espólio alheio.
Mas isso fica para outra história.

Lembro-me de ter trocado 40 ou 50 livros, com o Quim Paulo, com o "Carocha", com o Nelson, ou com o falecido Sertório.

De resto, a colecção sertoriana, uma mescla Disney e Marvel, viajou comigo para o norte do país, garantindo deliciosas horas de leitura na aldeia dos tios do meu pai.

Outras colecções famosas, a dos meus tios mais novos, já foram aqui abordadas na rubrica "Flash Revival", mas diga-se à laia de conclusão que, o que interessava mesmo, era ter muitas revistas e ler ainda mais, trocando colecções inteiras com amigos, com amigos dos amigos, ou até com estranhos que moravam sabe-se lá onde.

As revistas eram carregadas para casa, em pesados sacos de plástico, despejadas na minha cama e organizadas pelo "método guloso", descrito no post "Geração Tio Patinhas - Os Banquetes de Quadradinhos", ou seja, revistas fininhas em cima e grossas como os "Disney Especiais", para o fim.

Quando tive o imenso prazer de reencontrar a minha Teresa, tive a grata surpresa de constatar que também ela tinha guardado as suas revistas de Walt Disney.

E digo-vos, caros amigos, poder trocar revistas do Donald e do Tio Patinhas com a namorada é um dos maiores prazeres que um apreciador de banda desenhada pode ter na vida.
Seja na adolescência, ou já chegado aos "enta".
Mirandela, cheias de 1909

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Velhos Anúncios - Gelados Olá

Custavam 1 escudo mas já ajudavam a refrescar os dias mais quentes.

Os Gelados Olá fazem parte dos momentos mais gulosos da vida de todos nós.

Criados em 1905, por Richard Wall com o nome Wall's, a marca adquiriu outros nomes noutros países, quando se internacionalizou:
"Olá", em Portugal, "Kibon" no Brasil e "Frigo" em Espanha, por exemplo.

Entre os que recordam com mais saudades, estão os Epas, com a sua pastilha elástica no fundo, os Pernas de Pau, os Super Maxi e já nos anos 80, os míticos Fizzs e Calippos.

Sem dúvida, um tema a merecer uma abordagem mais aprofundada dentro de uns tempos.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Praia da Figueira da Foz, em 1931

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Cinemateca Pop - Arma Mortífera

Segundo filme de Mel Gibson nesta Cinemateca Pop, ele que foi, sem sombra de dúvida, um dos principais heróis dos filmes de acção nos anos 80.

Mel é Martin Riggs, neste filme de 1987.

Ousado e com sangue frio, vai ter como companheiro um pacato polícia à beira da reforma, interpretado por Richard Donner.

Neste primeiro filme, a dupla junta-se numa missão que pretende pôr fim a uma quadrilha internacional de traficantes de drogas composta por ex-militares da guerra do Vietname.

Para actuar nas cenas de acção de "Lethal Weapon", Mel Gibson teve que aprender três formas de artes marciais: jiu-jitsu, capoeira e o jailhouse rock (uma forma de luta dos escravos americanos).

A cena final do filme, em que Martin Riggs luta durante cinco minutos debaixo de chuva, foi rodada em quatro noites.

O filme foi um dos sucessos de bilheteira dos anos 80, o que motivou um "Arma Mortífera" 2, 3 e até um 4, este já em 1998.

Aqui fica o trailer do original "Letal Wheapon" de 1987.
Guimarães, Largo 28 de Maio, em 1953

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Eternamente Sporting - Luisinho

Luis Carlos Ferreira, o eterno Luisinho, patrão da defesa do Sporting, no final dos anos 80, princípio dos 90, foi um dos mais elegantes defesas centrais que passaram pelo clube leonino.

Infelizmente não conquistou qualquer título de verde e branco.

Não lhe faltava qualidade e currículo quando chegou ao Sporting.

Esteve no Campeonato do Mundo de 1982, disputado em Espanha, onde foi titular em todos os jogos, formando dupla com Óscar.

Chegou ao Sporting em 1989 já com 30 anos, mas rapidamente impôs a sua classe, cuja principal característica eram os cortes em 'souplesse'.
Mas para além disso, que não é pouco, era inteligente a avaliar cada situação, tinha velocidade para rectificar as imprecisões dos seus colegas, era elegante no desarme e eficaz quando saía a jogar.

Ao serviço do Sporting Clube de Portugal, único clube europeu que representou, efectuou 98 jogos oficiais (82 dos quais a contar para o Campeonato Nacional) e apontou 4 golos: um dos mais importantes aconteceu em Bolonha (empate 1-1 na 1ª mão dos quartos-de-final da Taça UEFA de 1990/1991) que facilitou o acesso leonino à meia-final dessa competição, onde seria eliminado pelo Inter de Milão.

Regressou ao Brasil em 1992 para ainda vestir a camisola do Cruzeiro duas épocas.

Em 2005 foi eleito Secretário do Desporto e Lazer do seu estado-natal Nova Lima.

Em baixo, alguns momentos de Luisinho com a camisola leonina, incluindo o golo ao Bolonha, quando era Marinho Peres quem treinava a equipa.
Lamego, Pórtico dos Reis, 1910

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Super Pop Portugal - Contentores - Xutos & Pontapés

Montijo, 1987.

Um grupo de rapazolas pinhalnovenses, esperava pelo autocarro no pequeno parque em frente ao terminal de autocarros.
Sentados em velhos bancos de madeira, conversavam alto, riam à parva, faziam concursos estúpidos como o de olharem fixamente os olhos uns dos outros, até alguém se desmanchar a rir, e ouvia-se um dos sucessos do momento, mais para mais em português:

"Contentores", dos Xutos & Pontapés.

A batida começava pujante, rebelde, inebriante, e saía debitada das colunas de um pequeno quiosque de comes e bebes, onde muitas vezes enganei a fome com uma sandes mista e um sumol de laranja, antes do autocarro laranja da rodoviária finalmente arrancar para me levar até ao Pinhal Novo, para o almoço na casa da avó Catarina.

Os "Contentores" foram a pedra de toque no álbum que representou a explosão definitiva dos Xutos, o "Circo de Feras", quando se multiplicavam já os gestos de braços cruzados a evocar o símbolo do grupo e até gajada que começava, timidamente, a usar alguns lenços vermelhos atados no pulso, ou ao pescoço.

Para mim, para muita gente, foram os tempos dourados dos Xutos & Pontapés, que contudo, prosseguem imparáveis numa carreira já com mais de 30 anos.

No vídeo em baixo, os "Contentores" ao vivo no Campo Pequeno, em 2007, por ocasião dos 20 anos do álbum "Circo de Feras".
Braga, Bom Jesus, em 1908

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O Pequeno Johnny - A Televisão da Avozinha

Não seria um modelo igual ao da foto, mas não deveria ser muito diferente.

Foi na televisão da sala da minha avó Catarina, entre dezenas de livros sobre a qualidade de vida na RDA, e outros exemplos de outras paragens, de como funcionava lindamente o comunismo, que no início dos anos 80 assisti a programas inesquecíveis.

Já não me lembro se, nos idos de 1981, 1982, a televisão da avozinha seria já a cores, ou ainda teria uma daquelas folhas de celofane azuis, verdes, ou de uma outra qualquer tonalidade que permitia o acrescento de uma corzinha mais à trilogia preto, branco e cinzento.

Mas o que interessa para aqui, é mesmo recordar esses intervalos de almoço em que assisti na televisão a momentos preponderantes na história da humanidade como... o casamento de Carlos e Diana ;)

Já estava de férias, a 29 de Julho de 1981.
Possivelmente estaria à espera das férias dos meus pais, em Agosto, para rumar com a famelga ao Algarve, mais propriamente a mítica Praia Verde.

Lembro-me de toda a pompa e circunstância, dos coches enfeitados, das orelhas do príncipe e do ar meio perdido da princesa, que bem cedo parecia trazer sobre si, a aura da fatalidade.
Tal facto só era perceptível por mim, num indício de capacidades paranormais jamais exploradas.
Poderia ser hoje um Professor Bambo.

No top 3 dos programa de tv vistos na televisão da sala da avozinha, num nº2, por assim dizer, colocaria a novela "Final Feliz", primeiros acometimentos românticos de uma adolescência feita de paixões na maior parte dos casos platónicas.
Poderia ser hoje um Pedro sem Inês, um Romeu sem Julieta, um Maradona sem Cocaína.

E por falar no astro de futebol, a grande memória televisiva desses tempos, diz respeito a um fabuloso Brasil x Itália do Mundial de 1982, em Espanha.

Inesquecíveis foram as figuras de Zico, Sócrates e Falcão; Zoff, Tardelli e Paolo Rossi.
E claro, a simpática mascote Naranjito.

Foi o momento do clique.

Deixei de ser mais um adepto português da selecção brasileira, para passar a ser fã da Squadra Azzurra.

E deixei de passar tanto tempo em casa, para passar tardes inteiras a jogar futebol no bairro.
Poderia ser hoje um Ronaldo.
Quinta dos Loridos, Bombarral, 1916

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Novelas da Globo - Cambalacho

Depois de "Guerra dos Sexos" e "Vereda Tropical" a expectativa por mais uma novela com o cunho de Sílvio de Abreu era do tamanho do Evereste.

E a verdade é que esta "Cambalacho", exibida em Portugal pela RTP em 1987, salvo erro, não desiludiu.

Foram 179 capítulos escritos para caracterizar a "situação vergonhosa por que passava o Brasil", segundo o autor.

A expressão "cambalacho" (esquema; trafulhice) virou moda, mesmo em Portugal.

Um pouco da trama, depois de um rápido copy/paste da Wikipédia:

"Andréa planeja um crime perfeito para eliminar seu marido, Antero Souza e Silva, e ficar com sua herança.
Só que o testamento remete a fortuna para Leonarda Furtado, a Naná, suposta filha desaparecida de Antero e que vive aplicando cambalachos para sobreviver ao lado de Jerônimo Machado, o Jejê.
Para aliviar a culpa que sente por ser trapaceira, Naná leva para sua casa crianças que recolhe nas ruas de São Paulo.

Mas a história tem uma reviravolta com a chegada de Daniela, suposta filha de Naná que morava no exterior e a mãe não via desde pequena.
Acompanhados de Daniela chegam Armandinho e João Pedro, dois vigaristas que se fazem passar por nobres franceses."

E ainda há a pretensiosa Tina Pepper, fã da cantora Tina Turner, que usa uma peruca para a imitar.
Uma fantástica Regina Casé que roubou todas as cenas em que participou.

E não era fraco, de todo, o elenco desta novela.
Vejam só:

Fernanda Montenegro, Natália do Valle, Suzana Vieira, Cláudia Raia e Joana Fomm, entre outras, nas ladies...

Edson Celulari, Maurício Mattar, Marcos Frota, Gianfrancesco Guarnieri, Cláudio Marzo, Marcos Paulo e Lauro Corona, entre outros, nos gentlemen.

Uma novela que deixa saudades.
Castelo Branco, Praça D. Luís I, em 1909

Sucessos Esquecidos dos Anos 80 - Call Me - Spagna

Mais um hipnótico exemplo do que era o Italo-Disco, cheio de sintetizadores e refrões simples e orelhudos.

Spagna fez ecoar este "Call Me" em 1987, ano de lançamento do seu primeiro álbum, e que tinha como primeiro single "Easy Lady".

O vídeo, que nunca mais esqueceremos por causa daquele cabelo punk platinado, foi gravado em Notthingham, Inglaterra.

Lembro-me que ficava algo dividido a assistir a este teledisco.
Por um lado sentia atracção pela cantora, por outro achava que ela daria jeito como espanador...

Spagna tem hoje 55 anos, e ainda canta.
Esteve, por exemplo, no Festival de San Remo, em 2006.
Vidago Palace Hoetel, Vidago, 1913

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Cinemateca Pop - Splash, a Sereia

Em 1984, não tenho a certeza se o Montijo já teria outro cinema para além do Cine-teatro Joaquim de Almeida.
Talvez já existisse o Cine Parque.

Para mim, que estudava, na Secundária do Montijo, seriam os dois sítios mais à mão para ver este misto de comédia e fantasia, mas já só vi "Splash, a Sereia" em vídeo.

Trata-se de um filme sobre uma sereia que chega nua a New York, atrás de um homem que ela salvou de um afogamento, e por quem ela se apaixona.

Uma das mais engraçadas peripécias do filme, tem precisamente a ver com as tentativas de Madison, a sereia, ( a louríssima Darryl Hannah) de esconder a sua cauda.
O que se revela impossível sempre que ela entra em contacto com a água, motivando o interesse da comunidade científica e as gargalhadas de quem viu o filme.

Tom Hanks, a paixão da sereia, tornou-se uma estrela de Hollywood a partir deste filme de Ron Howard.

"Splash, a Sereia" foi nomeada para o Óscar do Melhor Argumento, mas não venceu a estatueta do careca dourado.

Mas ganhou um Globo de Ouro para a melhor comédia/musical.

O nome da sereia, Madison, tornou-se o preferido das jovens mães americanas da época, que baptizaram assim grande parte dos bebés de 1984 e 1985.
Almeida, Distrito da Guarda. Quartel das Esquadras, princípio do Séc. XX

Divas de Hollywood - Lana Turner

Uma das mais famosas sex symbols do cinema, nas décadas de 40 e 50, foi descoberta aos 15 anos, quando bebia uma Coca-Cola no "Top Rat Café", em Hollywood.

Lana Turner já foi aqui referência a 10 de Agosto, na primeira "Juke Box", já que foi a inspiraçao para uma das mais brilhantes interpretações de Roy Orbison.

"O Carteiro Toca Sempre Duas Vezes" foi o filme mais importante da carreira da bela Lana.

Casou-se e separou-se sete vezes, nenhuma delas com aquele que terá sido o grande amor da sua vida, Tyrone Power.

Adorava gastar dinheiro, principalmente em sapatos.

Trivialidades comparadas com o grande escândalo que em 1958, envolveu a sua filha e um dos seus amantes, o gangster Johnny Stompanato.

Cheryl Christina Crane, a filha, assassinou Stompanato com uma faca de cozinha.
Stompanato passava a vida a agredir Lana.
Cenas de cinema na vida real.

Lana Turner morreu de cancro na garganta, a 29 de junho de 1995, na Califórnia.

Em baixo, o trailer de "O Carteiro Toca Sempre Duas Vezes", de 1946, onde contracenou com John Garfield.

Macau, 1936

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Sucessos Esquecidos dos Anos 80 - Jeanny - Falco

Foi complicado colar aqui este vídeo protegido (preferiria até a expressão "manietado") em relação aos direitos autorais pela Sony.
Esperemos que não o retirem daqui.

Estávamos em 1986, quando Falco fez sucesso com este "Jeanny", que nos soava ao mesmo tempo estranho e belo, em língua alemã.

O vídeo é uma ode ao desespero e à loucura, mas de uma beleza e requinte inegáveis.

O cantor morreu à beira de completar 41 anos, na sequência de um acidente de viação, mas ficam temas como "Rock me Amadeus", para a eternidade.

Velhos Postais Ilustrados

Funchal, Largo do Município, 1922

A partir de agora, e depois das imagens de objectos antigos e de posters de filmes, a "Máquina do Tempo" passa a publicar no "Vintage Break", entre postagens, postais antigos de diversas localidades portuguesas, e outras paragens, recorrendo ao "Blog da Rua Nove", um blog já suspenso.

Já agora, solicita-se ao administrador desse blog que contacte a "Máquina", caso entenda haver algum problema relativo à publicação destes postais.

Nós, por cá, continuamos a recordar os Anos 80 e outros anos dourados.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O Nosso Top 10 das Sexy Singers

Excelentíssimos leitores e leitoras deste blog dedicado à nostalgia dos Anos 80 e de outros anos dourados:

Ontem terminámos o nosso primeiro Top 10, o das "Sexy Singers dos Anos 80" e para aqueles que não seguiram a eleição a par e passo, aqui fica a lista completa das 10 mais sexy, e um link para todas as 10 postagens.
Clicando aqui.

TOP SEXY SINGERS ANOS 80

1. Samantha Fox
2. Kim Wilde
3. Heart
4. Wendy James
5. Nena
6. Debbie Harry
7. Kylie Minogue
8. Sabrina
9. Laura Branigan
10. Madonna

O "Top 10" vai passar a ser editado no dia 10, de dois em dois meses, por isso, até 10 de Novembro e não se esqueçam de lavar os dentes antes de se deitarem.

Tesourinhos Fascinantes - As Cassetes

Quem é que nunca gravou uma selecção de temas daqueles bem pirosos e peganhentos para conquistar uma miúda?

Possivelmente as leitoras deste blog que não têm tendências lésbicas.

Havia cassetes de ferro (eram duras para caramba), de crómio, de metal, ou até as que abafavam o ruído, o que foi importante para quem como eu foi ao ponto de usar um gravador de cassetes para gravar músicas da televisão, captando o toque da campainha, os carros a passar, os puns da mãe e até a buzina do padeiro.

Mas era da rádio que gravávamos a maior parte das músicas que compunham as nossas cassetes que eram depois catalogadas com requinte.

Os mais organizadinhos, como eu, numeravam a lombada e até se atreviam a desenhar as capas.

A que desenhei para o "Thriller" de Michael Jackson estava ao nível daquilo que o meu sobrinho fazia na Escola Primária.

Mas eram os "Especiais Anos 80" que eu adorava gravar e etiquetar.
Ainda estão lá para casa, numa improvisada prateleira no topo do armário onde estão guardadas algumas revistas de Walt Disney e os discos de vinil.

Na era dos downloads e música portátil em i-pods catitas, estou um passo atrás, usando e abusando dos cd´s que mataram as cassetes.

E não era muito complicado matar uma cassete.

Bastava agarrar-lhe na tripa magnética e esventrá-la com requintes de malvadez.
Era um óptimo momento anti-stress desde que a cassete não fosse nossa, claro.

O pior era quando as caixinhas de música cometiam elas próprias suicídio nas cabeças de leitura e gravação.
Cheguei canções do tipo dos Communards convencidíssimo que era o Rod Stewart.

E quando, por fim, o aparelho arrancava a fita, ficávamos passados e arrancávamos os cabelos, e é por por isso que restam poucos.
Sete.

Havia quem preferisse mandar as fitas para a rua, proporcionando belos efeitos de Carnaval tóxico, graças às serpentinas magnéticas que se viam aqui e ali.

Sendo um homem da rádio, as cassetes tornaram-se também instrumentos de trabalho, na altura em que se gravavam rm's com as declarações dos entrevistados.
Os rm's eram os "registos magnéticos, que nos tempos da Rádio Voz de Setúbal eram gravados nas cassetes promocionais das Selecções do Reader's Digest onde António Sala anunciava "Sucessos Românticos".

O dedo mindinho aqui do JP, mais pequeno que uma pevide de abóbora, era o suficiente para alinhar a fita e pô-la a tocar.

Como é que se fazia?
Colocava-se o dedo mindinho na bobine que tinha menos fita e rodava-se aquela pequena traquitana até deixar o início da fita a meio da superfície de leitura.

Foram os tempos aúreos do dedo mindinho.

Hoje dominam o dedo do meio - esticado para gente que nos azucrina a paciência nas estradas - e o polegar, o preferido das gerações mais jovens para jogar, enviar sms's ou pedir boleia.

Havia também, claro, as cassetes vídeo, esses enormes matrafolhos parecidos com tijolos, mas sobre essas velharias escreverei num outro dia.

Com o duplo deck da aparelhagem knockout e o auto-rádio do carro, idem, aliás todo o carro idem, resta-me olhar para as velhas cassetes enfileiradas como se fossem guerreiros de terracota de outras batalhas.

Clássicos MPB - O Leãozinho

Agora que o Sporting já melhorou qualquer coisinha, e antes da recepção ao Vitória de Setúbal, recordamos aqui um dos mais bonitos temas de Caetano Veloso, "O Leãozinho".

Criada em 1977, apropriadamente para o álbum "Bicho", esta belíssima canção já mereceu diversas interpretações sobre quem seria o "leãozinho" da música.

Há quem afirme simplesmente que é uma referência à juba que Caetano usava à época, como se pode ver no vídeo em baixo...

... mas parece que a verdade é muito mais panisga.

Segundo o livro "Verdade Tropical", escrito por Caetano, “O leãozinho” é uma canção de ternura para um moço bonito do signo de Leão que toca contra-baixo em bandas de rock desde menino e que era menino quando os Beatles estava no auge.

Mais concretamente, seria para o contrabaixista dos Novos Baianos, Dadi.

Aqui fica então, em imagens com mais de 30 anos, o nosso "Leãozinho" de Rabetano Panisgoso.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Top 10 - Sexy Singers dos Anos 80 - Nº 1 - Samantha Fox

Estávamos em 1986.

Nas televisões lá de casa, Samantha Fox aparecia com os seus míticos micro-calções de ganga a sussurrar "touche me, I wanna feel your body" e eu percebia, enfim, porque é que se dizia que a vaca Cornélia tinha fascinado a geração dos meus pais.
Estava a acontecer outra vez.

A louraça que espicaçou o mundo nos anos 80, em especial pelo magnifíco par de mamas, há que dizê-lo, nasceu a 15 de Abril de 1966, há 45 anos atrás.

Os Anos 80 foram os seus anos dourados e não havia homem heterosexual que não tivesse uma erecção à conta daquela vaqui... lourinha, cujo maior talento era mesmo o airbag capaz de salvar qualquer família que num Smart chocasse com um camião TIR.

Décadas depois, vem-se a saber que, a despeito - cá está - de entesar toda a ala maculina de uma banda de eunucos, a nossa Sam até gosta mais de gajas.
Uma maluca.

Aqui em baixo, para recordar tardes ressabiadas dedicadas a práticas anti-stress, ressuscitamos o mega-hit "Touch Me".

Um vídeo para imortalizar, não as duas ogivas nucleares que a Samantha Fox traz ao peito, mas os tais calções de ganga comprados numa loja de saldos em Liliput.

Lembro-me que uma vez, no Algarve, nos tempos de campismo, vi numa daquelas hiper-motorizadas que só os turistas alemães tinham, um autocolante com a nossa Samantha exactamente em cima de uma mota, com o derriére espetado nuns mini-calções de ganga criteriosamente rasgados.

Nesse dia não foi preciso armar a tenda.





Lendas do Futebol - Mladenov

Foi um dos melhores estrangeiros a actuar em Portugal na década de 80, na altura em que os búlgaros eram mesmo bons.

Mladenov brilhou mais com as cores de um dos meus clubes favoritos em Portugal, o Belenenses.

Em 1989, os azuis, comandados por Mladenov, foram passando eliminatórias na Taça de Portugal.
Na final, o Belenenses venceu o Benfica por 2-1.

Mladenov não jogou a final mas fica para a história o único troféu do búlgaro em solo lusitano.

No princípio da década de 90, ainda alinhou no Vitória de Setúbal, no Estoril e Olhanense.

Fez furor ao lado de jogadores como Mapuata e Chico Faria no Belenenses, ou Yekini, no Vitória de Setúbal.

No Mundial de 1986, a selecção búlgara, ode pontificava Mladenov, deixou boa imagem, mas foi em 1994 que os búlgaros conseguiram um quarto lugar no Mundial de Itália.

Com Mladenov retirado, era a vez de Stoichkov e Balakov.

Aqui em baixo, recordamos Stoycho Mladenov em fotos e vídeos.