quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Novelas da Globo - Cambalacho

Depois de "Guerra dos Sexos" e "Vereda Tropical" a expectativa por mais uma novela com o cunho de Sílvio de Abreu era do tamanho do Evereste.

E a verdade é que esta "Cambalacho", exibida em Portugal pela RTP em 1987, salvo erro, não desiludiu.

Foram 179 capítulos escritos para caracterizar a "situação vergonhosa por que passava o Brasil", segundo o autor.

A expressão "cambalacho" (esquema; trafulhice) virou moda, mesmo em Portugal.

Um pouco da trama, depois de um rápido copy/paste da Wikipédia:

"Andréa planeja um crime perfeito para eliminar seu marido, Antero Souza e Silva, e ficar com sua herança.
Só que o testamento remete a fortuna para Leonarda Furtado, a Naná, suposta filha desaparecida de Antero e que vive aplicando cambalachos para sobreviver ao lado de Jerônimo Machado, o Jejê.
Para aliviar a culpa que sente por ser trapaceira, Naná leva para sua casa crianças que recolhe nas ruas de São Paulo.

Mas a história tem uma reviravolta com a chegada de Daniela, suposta filha de Naná que morava no exterior e a mãe não via desde pequena.
Acompanhados de Daniela chegam Armandinho e João Pedro, dois vigaristas que se fazem passar por nobres franceses."

E ainda há a pretensiosa Tina Pepper, fã da cantora Tina Turner, que usa uma peruca para a imitar.
Uma fantástica Regina Casé que roubou todas as cenas em que participou.

E não era fraco, de todo, o elenco desta novela.
Vejam só:

Fernanda Montenegro, Natália do Valle, Suzana Vieira, Cláudia Raia e Joana Fomm, entre outras, nas ladies...

Edson Celulari, Maurício Mattar, Marcos Frota, Gianfrancesco Guarnieri, Cláudio Marzo, Marcos Paulo e Lauro Corona, entre outros, nos gentlemen.

Uma novela que deixa saudades.
Castelo Branco, Praça D. Luís I, em 1909

Sucessos Esquecidos dos Anos 80 - Call Me - Spagna

Mais um hipnótico exemplo do que era o Italo-Disco, cheio de sintetizadores e refrões simples e orelhudos.

Spagna fez ecoar este "Call Me" em 1987, ano de lançamento do seu primeiro álbum, e que tinha como primeiro single "Easy Lady".

O vídeo, que nunca mais esqueceremos por causa daquele cabelo punk platinado, foi gravado em Notthingham, Inglaterra.

Lembro-me que ficava algo dividido a assistir a este teledisco.
Por um lado sentia atracção pela cantora, por outro achava que ela daria jeito como espanador...

Spagna tem hoje 55 anos, e ainda canta.
Esteve, por exemplo, no Festival de San Remo, em 2006.
Vidago Palace Hoetel, Vidago, 1913

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Cinemateca Pop - Splash, a Sereia

Em 1984, não tenho a certeza se o Montijo já teria outro cinema para além do Cine-teatro Joaquim de Almeida.
Talvez já existisse o Cine Parque.

Para mim, que estudava, na Secundária do Montijo, seriam os dois sítios mais à mão para ver este misto de comédia e fantasia, mas já só vi "Splash, a Sereia" em vídeo.

Trata-se de um filme sobre uma sereia que chega nua a New York, atrás de um homem que ela salvou de um afogamento, e por quem ela se apaixona.

Uma das mais engraçadas peripécias do filme, tem precisamente a ver com as tentativas de Madison, a sereia, ( a louríssima Darryl Hannah) de esconder a sua cauda.
O que se revela impossível sempre que ela entra em contacto com a água, motivando o interesse da comunidade científica e as gargalhadas de quem viu o filme.

Tom Hanks, a paixão da sereia, tornou-se uma estrela de Hollywood a partir deste filme de Ron Howard.

"Splash, a Sereia" foi nomeada para o Óscar do Melhor Argumento, mas não venceu a estatueta do careca dourado.

Mas ganhou um Globo de Ouro para a melhor comédia/musical.

O nome da sereia, Madison, tornou-se o preferido das jovens mães americanas da época, que baptizaram assim grande parte dos bebés de 1984 e 1985.
Almeida, Distrito da Guarda. Quartel das Esquadras, princípio do Séc. XX

Divas de Hollywood - Lana Turner

Uma das mais famosas sex symbols do cinema, nas décadas de 40 e 50, foi descoberta aos 15 anos, quando bebia uma Coca-Cola no "Top Rat Café", em Hollywood.

Lana Turner já foi aqui referência a 10 de Agosto, na primeira "Juke Box", já que foi a inspiraçao para uma das mais brilhantes interpretações de Roy Orbison.

"O Carteiro Toca Sempre Duas Vezes" foi o filme mais importante da carreira da bela Lana.

Casou-se e separou-se sete vezes, nenhuma delas com aquele que terá sido o grande amor da sua vida, Tyrone Power.

Adorava gastar dinheiro, principalmente em sapatos.

Trivialidades comparadas com o grande escândalo que em 1958, envolveu a sua filha e um dos seus amantes, o gangster Johnny Stompanato.

Cheryl Christina Crane, a filha, assassinou Stompanato com uma faca de cozinha.
Stompanato passava a vida a agredir Lana.
Cenas de cinema na vida real.

Lana Turner morreu de cancro na garganta, a 29 de junho de 1995, na Califórnia.

Em baixo, o trailer de "O Carteiro Toca Sempre Duas Vezes", de 1946, onde contracenou com John Garfield.

Macau, 1936

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Sucessos Esquecidos dos Anos 80 - Jeanny - Falco

Foi complicado colar aqui este vídeo protegido (preferiria até a expressão "manietado") em relação aos direitos autorais pela Sony.
Esperemos que não o retirem daqui.

Estávamos em 1986, quando Falco fez sucesso com este "Jeanny", que nos soava ao mesmo tempo estranho e belo, em língua alemã.

O vídeo é uma ode ao desespero e à loucura, mas de uma beleza e requinte inegáveis.

O cantor morreu à beira de completar 41 anos, na sequência de um acidente de viação, mas ficam temas como "Rock me Amadeus", para a eternidade.

Velhos Postais Ilustrados

Funchal, Largo do Município, 1922

A partir de agora, e depois das imagens de objectos antigos e de posters de filmes, a "Máquina do Tempo" passa a publicar no "Vintage Break", entre postagens, postais antigos de diversas localidades portuguesas, e outras paragens, recorrendo ao "Blog da Rua Nove", um blog já suspenso.

Já agora, solicita-se ao administrador desse blog que contacte a "Máquina", caso entenda haver algum problema relativo à publicação destes postais.

Nós, por cá, continuamos a recordar os Anos 80 e outros anos dourados.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O Nosso Top 10 das Sexy Singers

Excelentíssimos leitores e leitoras deste blog dedicado à nostalgia dos Anos 80 e de outros anos dourados:

Ontem terminámos o nosso primeiro Top 10, o das "Sexy Singers dos Anos 80" e para aqueles que não seguiram a eleição a par e passo, aqui fica a lista completa das 10 mais sexy, e um link para todas as 10 postagens.
Clicando aqui.

TOP SEXY SINGERS ANOS 80

1. Samantha Fox
2. Kim Wilde
3. Heart
4. Wendy James
5. Nena
6. Debbie Harry
7. Kylie Minogue
8. Sabrina
9. Laura Branigan
10. Madonna

O "Top 10" vai passar a ser editado no dia 10, de dois em dois meses, por isso, até 10 de Novembro e não se esqueçam de lavar os dentes antes de se deitarem.

Tesourinhos Fascinantes - As Cassetes

Quem é que nunca gravou uma selecção de temas daqueles bem pirosos e peganhentos para conquistar uma miúda?

Possivelmente as leitoras deste blog que não têm tendências lésbicas.

Havia cassetes de ferro (eram duras para caramba), de crómio, de metal, ou até as que abafavam o ruído, o que foi importante para quem como eu foi ao ponto de usar um gravador de cassetes para gravar músicas da televisão, captando o toque da campainha, os carros a passar, os puns da mãe e até a buzina do padeiro.

Mas era da rádio que gravávamos a maior parte das músicas que compunham as nossas cassetes que eram depois catalogadas com requinte.

Os mais organizadinhos, como eu, numeravam a lombada e até se atreviam a desenhar as capas.

A que desenhei para o "Thriller" de Michael Jackson estava ao nível daquilo que o meu sobrinho fazia na Escola Primária.

Mas eram os "Especiais Anos 80" que eu adorava gravar e etiquetar.
Ainda estão lá para casa, numa improvisada prateleira no topo do armário onde estão guardadas algumas revistas de Walt Disney e os discos de vinil.

Na era dos downloads e música portátil em i-pods catitas, estou um passo atrás, usando e abusando dos cd´s que mataram as cassetes.

E não era muito complicado matar uma cassete.

Bastava agarrar-lhe na tripa magnética e esventrá-la com requintes de malvadez.
Era um óptimo momento anti-stress desde que a cassete não fosse nossa, claro.

O pior era quando as caixinhas de música cometiam elas próprias suicídio nas cabeças de leitura e gravação.
Cheguei canções do tipo dos Communards convencidíssimo que era o Rod Stewart.

E quando, por fim, o aparelho arrancava a fita, ficávamos passados e arrancávamos os cabelos, e é por por isso que restam poucos.
Sete.

Havia quem preferisse mandar as fitas para a rua, proporcionando belos efeitos de Carnaval tóxico, graças às serpentinas magnéticas que se viam aqui e ali.

Sendo um homem da rádio, as cassetes tornaram-se também instrumentos de trabalho, na altura em que se gravavam rm's com as declarações dos entrevistados.
Os rm's eram os "registos magnéticos, que nos tempos da Rádio Voz de Setúbal eram gravados nas cassetes promocionais das Selecções do Reader's Digest onde António Sala anunciava "Sucessos Românticos".

O dedo mindinho aqui do JP, mais pequeno que uma pevide de abóbora, era o suficiente para alinhar a fita e pô-la a tocar.

Como é que se fazia?
Colocava-se o dedo mindinho na bobine que tinha menos fita e rodava-se aquela pequena traquitana até deixar o início da fita a meio da superfície de leitura.

Foram os tempos aúreos do dedo mindinho.

Hoje dominam o dedo do meio - esticado para gente que nos azucrina a paciência nas estradas - e o polegar, o preferido das gerações mais jovens para jogar, enviar sms's ou pedir boleia.

Havia também, claro, as cassetes vídeo, esses enormes matrafolhos parecidos com tijolos, mas sobre essas velharias escreverei num outro dia.

Com o duplo deck da aparelhagem knockout e o auto-rádio do carro, idem, aliás todo o carro idem, resta-me olhar para as velhas cassetes enfileiradas como se fossem guerreiros de terracota de outras batalhas.

Clássicos MPB - O Leãozinho

Agora que o Sporting já melhorou qualquer coisinha, e antes da recepção ao Vitória de Setúbal, recordamos aqui um dos mais bonitos temas de Caetano Veloso, "O Leãozinho".

Criada em 1977, apropriadamente para o álbum "Bicho", esta belíssima canção já mereceu diversas interpretações sobre quem seria o "leãozinho" da música.

Há quem afirme simplesmente que é uma referência à juba que Caetano usava à época, como se pode ver no vídeo em baixo...

... mas parece que a verdade é muito mais panisga.

Segundo o livro "Verdade Tropical", escrito por Caetano, “O leãozinho” é uma canção de ternura para um moço bonito do signo de Leão que toca contra-baixo em bandas de rock desde menino e que era menino quando os Beatles estava no auge.

Mais concretamente, seria para o contrabaixista dos Novos Baianos, Dadi.

Aqui fica então, em imagens com mais de 30 anos, o nosso "Leãozinho" de Rabetano Panisgoso.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Top 10 - Sexy Singers dos Anos 80 - Nº 1 - Samantha Fox

Estávamos em 1986.

Nas televisões lá de casa, Samantha Fox aparecia com os seus míticos micro-calções de ganga a sussurrar "touche me, I wanna feel your body" e eu percebia, enfim, porque é que se dizia que a vaca Cornélia tinha fascinado a geração dos meus pais.
Estava a acontecer outra vez.

A louraça que espicaçou o mundo nos anos 80, em especial pelo magnifíco par de mamas, há que dizê-lo, nasceu a 15 de Abril de 1966, há 45 anos atrás.

Os Anos 80 foram os seus anos dourados e não havia homem heterosexual que não tivesse uma erecção à conta daquela vaqui... lourinha, cujo maior talento era mesmo o airbag capaz de salvar qualquer família que num Smart chocasse com um camião TIR.

Décadas depois, vem-se a saber que, a despeito - cá está - de entesar toda a ala maculina de uma banda de eunucos, a nossa Sam até gosta mais de gajas.
Uma maluca.

Aqui em baixo, para recordar tardes ressabiadas dedicadas a práticas anti-stress, ressuscitamos o mega-hit "Touch Me".

Um vídeo para imortalizar, não as duas ogivas nucleares que a Samantha Fox traz ao peito, mas os tais calções de ganga comprados numa loja de saldos em Liliput.

Lembro-me que uma vez, no Algarve, nos tempos de campismo, vi numa daquelas hiper-motorizadas que só os turistas alemães tinham, um autocolante com a nossa Samantha exactamente em cima de uma mota, com o derriére espetado nuns mini-calções de ganga criteriosamente rasgados.

Nesse dia não foi preciso armar a tenda.





Lendas do Futebol - Mladenov

Foi um dos melhores estrangeiros a actuar em Portugal na década de 80, na altura em que os búlgaros eram mesmo bons.

Mladenov brilhou mais com as cores de um dos meus clubes favoritos em Portugal, o Belenenses.

Em 1989, os azuis, comandados por Mladenov, foram passando eliminatórias na Taça de Portugal.
Na final, o Belenenses venceu o Benfica por 2-1.

Mladenov não jogou a final mas fica para a história o único troféu do búlgaro em solo lusitano.

No princípio da década de 90, ainda alinhou no Vitória de Setúbal, no Estoril e Olhanense.

Fez furor ao lado de jogadores como Mapuata e Chico Faria no Belenenses, ou Yekini, no Vitória de Setúbal.

No Mundial de 1986, a selecção búlgara, ode pontificava Mladenov, deixou boa imagem, mas foi em 1994 que os búlgaros conseguiram um quarto lugar no Mundial de Itália.

Com Mladenov retirado, era a vez de Stoichkov e Balakov.

Aqui em baixo, recordamos Stoycho Mladenov em fotos e vídeos.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Top 10 - Sexy Singers dos Anos 80 - Nº 2 - Kim Wilde

Meu Deus, como esta beldade britânica, nascida em terras de Sua Majestade, era adorada nos anos 80!

A beleza de Kim Wilde - que evocava Michelle Pfeiffer e ainda mais Kim Basinger - era como uma vistosa caixinha de música que primeiro chama a atenção p'lo requinte da decoração, e que depois ainda surpreende com música bastante agradável.

Se fosse um doce de pastelaria seria uma queijadinha de Sintra com uma pitada de pimenta.

Descobri-a tarde de mais, já no declínio de carreira, como aconteceu, de resto, com a doce Kate Bush.

E, à distância, é kurioso verifikar ke, kantoras ke tivessem "K" no nome, estavam destinadas ao sucesso. Kim Carnes, Kate Bush, Kim Wilde, Kylie Minogue, Kamantha Fox, Kabrina...

Kim Wilde nasceu em Chiswick (Inglaterra) em 1960.
É já cinquentona.

Filha de Marty Wilde, cantor de sucesso nos anos 50, o seu maior hit foi o clássico "Kids In America", em 1981.

O tema "You Came", que fui buscar ao supermercado audiovisual do YouTube, é de 1988 e surge no ocaso da carreira mas Kim, casada e com dois filhos no currículo familiar, ainda mexe.

Mexe em flores.

Apresentou programas de televisão de jardinagem e publicou livros sobre o assunto.
Fácil seria perceber que, uma flor assim, seria entendida em jardins...

Em "You Came", um dos temas mais dançáveis da pop orelhuda dos anos 80, surge em palco, viçosa e segura, com umas apertadas calças brancas, género corsário, bamboleia-se e seduz a vasta audiência de forma natural, como quem não quer a coisa, inocentemente, 'tadinha, como se não houvesse espelhos lá em casa.

Pelo meio surgem imagens da vida na estrada, como se de um documentário se tratasse e, apesar dos pixels gastos pelo tempo, tudo parece quase celestial, quase perfeito.

Tudo muito fresquinho.

Ou então, é só porque tenho a janela aberta.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Séries Inesquecíveis - Shogun

Em 1980 ou 1981, não me recordo, a RTP transmitiu em Portugal a série "Shogun".

A família reunia-se ao serão para seguir as aventuras do Major John Blackthorne (Richard Chamberlain) no Japão feudal.

Lembro-me que os primeiros episódios foram os mais interessantes, depois o interesse esmoreceu.

Esta mini-série americana teve 10 episódios de 60 minutos cada, que transportam-nos até ao Século XVII.

O Major John Blackthorne, que comandava um navio inglês que é destruído ao largo da costa japonesa, vê-se obrigado a negociar com os dois homens mais poderosos do Japão desse tempo, Toranaga e Ishido.

Ambos lutam pelo título de "shogun", que garante o maior poder sobre o Japão.

Aos poucos, Blackthorne, que tinha a ideia dos japoneses serem cruéis e selvagens, vai conseguindo vê-los como humanos, depois como iguais, até acabar por considerá-los superiores.

Blackthorne sofre uma aculturação, torna-se um guerreiro samurai e, no final da série, é um peão nas mãos de um senhor de guerra, um inglês limitado pelas memórias esmorecidas de uma cultura que é passado e que toma como seus os hábitos da cultura japonesa.

Richard Chamberlain foi um dos reis das séries nos Anos 80, tal como Jane Seymour na ala feminina.

Apesar dos seus inúmeros papéis de galã, como por exemplo em "Dr. Kildare", Chamberlain foi mais um que mais tarde veio se assumir como homossexual.

O protagonista de "Shogun", actualmente com 77 anos, vive no Hawai, e diz-se que sabe manejar lindamente o sabre do companheiro.

Top 10 - Sexy Singer dos Anos 80 - Nº 3 - Sisters Wilson (Heart)

Uma loura e uma morena, como cantava o Marco Paulo.

No 3º lugar do nosso Top 10 das Sexy Singers dos Anos 80, temos não uma, mas duas beldades. Irmãs.
Ui.

Ann, a morena, e Nancy, a loura, são a cara e o corpo desta banda de hard rock que, embora só conhecesse o sucesso à escala global nos anos 80, já vinha desde os anos 70, com influências de grupos como, imagine-se, os Led Zeppelin.

Era o tempo das calças à boca de sino e dos cabelos ninhos de rato.

Nos anos 80, as meninas ficaram mais calmas e conquistaram os tops com as suas baladas.
E com as suas curvas perfeitas dignas do Grande Prémio do Mónaco.

No tempo do mega hit recuperado aqui em baixo, Ann Wilson tinha 35 anos e a sua maninha loura 31.

Hoje, quase na idade da reforma, ainda cantam em festivais por esse mundo fora.
A Ann mais cheinha, a Nancy ainda toda dentro do prazo.

No vídeo em baixo, para além da garra habitual que punham nas suas actuações, há também alguns efeitos especiais de pirotecnia, sendo que os melhores são causados pelo soberbo par de pernas de Nancy Wilson, cotado à época como poderoso afrodisíaco, lado a lado com o pau de Cabinda e túbaros de bovinos mais incautos.

Ui, o que eu delirava com a visão destas meninas no velho Grundig lá da sala!

Quando as manas Wilson apareciam a tocar, eu tocava-me também, mesmo sem perceber nada de música.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Top 10 - Sexy singers dos Anos 80 - Nº 4 - Wendy James

Ainda se lembra da lourinha pin-up dos Transvision Vamp?

Wendy James era o tesãozinho da minha juventude e eu amaranhava pelas paredes quando a lourinha tipo porta-chaves aparecia naqueles vídeos do "Countdown", mais do que a cantar, a ronronar, a seduzir.

Nascida em 1966, tem agora 45 anos, mas tinha uns loucos 22, quando atiçava desejos em performances como a do video lá em baixo.

Alcançou o sucesso com os Transvision Vamp que duraram três álbuns e depois puf.

Como o grupo pouco mais tinha que a sua imagem, a sua voz rouca, e as suas poses eróticas, Wendy meteu as belas pernocas ao caminho e embarcou numa carreira a solo que nunca chegou a bom porto.

Em 1993, Wendy gravou o seu primeiro e único álbum a solo, todo ele composto por Elvis Costello e todo ele ignorado por crítica e público.

Em baixo, no inebriante "I Want Your Love", começamos com a Wendy a chegar de carro, vestida à Miss Daisy, toda em pink, como se fosse uma bem sucedida empresária, com um hobby de sexy singer numa banda de garagem.
Aprende como se faz Paris Hilton.

Ela chega-se junto da banda e solta a voz.
E o fatinho.

E o que cantava ela? "I Want Your Love".

Como sou comprometido, outro que avance e conte como foi.
Da maneira como ela se contorce, parece-me que será tempo bem empregue.

Moral da canção: Wendy canta (sobretudo grita e sussurra) que não quer dinheiro, promessas, discos, estrelas e sim, amor.

Apenas e só, amor.

Ou seja, uma intenção demasiado melada e sem perspectivas de futuro para convencer os homens da troika, mas capaz de enganar muitos outros.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Top 10 - Sexy Singers dos Anos 80 - Nº5 - Nena

Depois da Sabrina, vamos continuar a falar de balões.
Desta vez daqueles a sério que se enchem com o ar soprado com toda a força dos pulmões, isto para quem não fuma desalmadamente.

Não temos a Manuela Bravo e o mítico "Sobe, Balão Sobe".

Temos a Nena.

E que gira que era a Nena.

A cantora alemã que tanto sucesso fez nos anos 80 com o "99 Red Baloons" ou em alemão "99 Luftbaloons", já tem 51 aninhos.

De seu verdadeiro nome Gabriele Susanne Kerner, a senhora mantém o olhar azul que fazia suspirar os teenagers e moi même, mas hoje seria ridículo vê-la aos saltos a contar 99 balões.

Mas na década de 80, na frescura dos seus vinte e tal anitos, a linda Nena dava cara e corpo a centenas de posters colados nas paredes do quarto, ao jeito de altares de devoção, capazes de suscitar uma das grandes questões da juventude de então:
Quem é mais bonita?
A Nena ou a Maitê Proença?

O meu voto ia para a brasileira, mas essa não cantava, só encantava, por isso, já a seguir, surripiado uma vez mais ao YouTube, recordamos os "99 Red Baloons" de Nena.

Em termos de malandrice, o vídeo é fraquinho.

A bela da Nena saltita em calças de ganga apertadas e é tudo, exceptuando, talvez, aquela cara de menina perdida na feira, como quem lamuria "ai, onde é que estão os meus balões? Ainda agora tinha aqui 99 balões, com o caraças! Tu queres ver que eu vou chorar porque perdi os 99 balões? Chuiff..."

O Top 10 regressa segunda-feira com a lista das quatro cantoras mais sexy dos Anos 80.

Juke Box - S. Francisco - Scott McKenzie

A imagem surge a preto e branco, despojada, relevando a voz de Scott McKenzie e um dos clássicos da música mais aclamados de sempre.

"S. Francisco", pátria hippie nos anos 60 e ainda hoje na linha da frente no que concerne à liberdade de escolhas, ouve-se há décadas como autêntico momento zen, paliativo desta vida feita a correr, exigente e madrasta.

McKenzie, nascido em 1939, não teve outro êxito como este, em 1967.
Pelo menos a solo, já que esteve depois no famoso "The Mamas and The Papas" que não, não era publicidade a farinhas lácteas.

Tem uma moedinha?
Ponha então na nossa Juke Box para ouvir este "S. Francisco".

Ah, e se lá for não se esqueça:
Be Sure to Wear Some Flowers in Your Hair.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Top 10 - Sexy Singers dos Anos 80 - Nº 6 - Debbie Harry

Para quem, assim chegado ao ouvido, o nome Debbie Harry não faça soar campainhas, explica-se que foi (e ainda é) a voz e o corpo dos Blondie, que cantaram "Call Me", "Heart of Glass" ou neste século, o hit "Maria".

Estamos a falar de uma das cantoras mais lânguidas dos Anos 80.
As suas performances pareciam um convite declarado para uma rapidinha no quarto mais à mão.
Ou num vão de escada.
Ou no elevador, na mesa da cozinha, no jardim, tanto faz.

Ao que parece, esta avozinha da pop - fez 66 anos no dia 01 de Julho - também fez uma perninha (e que perninha, quer uma quer outra) na televisão e no cinema, tendo participado em mais de 30 filmes.

Chegou a ser uma das coelhinhas da Playboy, o que é para mim um surpresa tão grande, como a que sinto quando o sol desaparece todos os dias e se torna noite.

Porque, não é para estar aqui com considerações machistas, mas repete-se que, entre todas as que passaram e passarão ("passarão"?! Piu, piu?) a Debbie era a que tinha mais ar de... ann... lascívia, digamos assim.

Não confundir com lixívia por causa da cor do cabelo.

Debbie era verdadeiramente sexy.
E agora desatava para aqui a escrever os termos mais ordinários da história dos blogues, mas com respeito aos cinco dias que passei na catequese, vou desde já passar à frente.

Para ilustrar todo o sex-appeal da vocalista dos Blondie, escolhi o clássico "Heart of Glass" que eu considero uma das melhores músicas de sempre dos anos 80, apesar de ser 1979 a data de edição.

A batida disco é irresistível, a voz de Debbie estava no auge e, se o teledisco, clip ou vídeo como lhe quiserem chamar não oferece nada de novo em comparação com outros do género, é pelo menos exemplificativo do que era a blondie dos Blondie:

Lume brando em palco, que vai aquecendo, até a imaginação entrar em ebulição evocando outros palcos e outras cantigas.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Cinemateca Pop - The Goonies

Numa altura em que ainda dá que falar "Super 8", a "Máquina do Tempo" exibe na "Cinemateca Pop" outra grande aventura cinéfila com elenco juvenil, "Goonies", de 1985.

Ainda penso que tenho para lá este filme gravado numa velha VHS, embora a figura do mais disforme dos vilões Fratelli - tal como a mãe de resto, uma das actrizes mais horrorosas de Hollywood - continue a provocar-me náuseas.

"The Goonies", tal como "Super 8", foi produzido por Steven Spielberg e realizado por Richard Donner, tendo sido escrito por Chris Columbus, um dos magos da ficção para jovens nos anos 80 e 90. Relembre-se o "Sozinho em Casa", por exemplo.

Um breve resumo de "The Goonies", um sucesso nos anos 80:
Depois de encontrar um mapa do tesouro no sótão de sua casa, Mickey, Brand, Bocas (Mouth), Data) e Chunk partem em busca do tesouro de Willy, um antigo pirata, salvo erro.

Juntam-se ainda Andy e Stef, que seguem o grupo por cavernas e caminhos subterrâneos, onde encontram uma família de bandidos italianos, Os Fratelli.

A acção culmina num velho navio pirata, econdido dezenas de metros debaixo da terra, com a descoberta de dobrões de ouro e o castigo dos Fratelli.

Let's look at the trailer.

Top 10 - Sexy Singers dos Anos 80 - Nº 7 - Kylie Minogue

No nº7 do nosso Top 10 das Sexy Singers dos Anos 80, temos a bela presença de Kylie Minogue, essa bonequinha australiana de metro e meio de altura que, depois de vencido um cancro da mama, está aí para as curvas.

E que curvas! Tudo muito compactozinho para ser mais fácil arrumar lá em casa.

Nos anos 80, Kylie Minogue, em português "Carla Minorca", ainda não era a "bomba sexual" que é hoje, mas lourinha, de olhos azuis, fazia ainda assim suspirar os adolescentes de então.

Actriz da famosa série "Neighbours" que chegou a ser transmitida pela RTP nos anos 80, Kylie foi mais tarde convidada para revisitar o tema "Locomotion" cujo vídeo surripiei ao YouTube e está aí em baixo.

Foi o seu primeiro hit numa altura em que Kylie ainda não tinha 20 anos.

Seguiram-se mil e um sucessos, travessias no deserto e sempre grandes comebacks assentes num dos maiores casamentos voz/corpo da música pop.
Miminhos para os olhos e os ouvidos.

Sobre este "Locomotion", o vídeo, não há muito por dizer até porque já todos conhecemos de cor as imagens de marca dos anos 80.

Estão cá todas: cantoras bonitas com glamour, permanentes que obrigavam cabeleireiros a horas extraordinárias, grafittis berrantes nas paredes, coreografias de gosto discutível, pop melódica, modelitos copiados do "Flashdance" e da série "Fama" e muita, mas mesmo muita boa onda.

Mal sabiam eles que 20 anos depois andaria tudo deprimido, com a falta de tostões na algibeira.
Adiante, mais vale ouvir algo positivo.

Kylie, Miss Hobbit:
Dá-lhe gás.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Geração Tio Patinhas - Banquetes de Quadradinhos

Os estudos sobre toxicodependência ainda não são conclusivos mas, parece que quando se desfolham revistas de Walt Disney, solta-se uma essência capaz de inebriar e viciar mais os sentidos do que se nos fechássemos num elevador com o Jorge Palma vindo do Bairro Alto.

É que só isso explica a razão porque ainda hoje, e assim que consigo adquirir uma dose das viciantes revistas, logo ponha tudo numa bela pilha de quadradinhos, que obedece a um conjunto de regras esquizofrénicas.

Tal como uma refeição onde se guarda a sobremesa para o fim, desde sempre que empilho as revistas de acordo com as suas potencialidades de prazer.
Ou, mais prosaicamente, pelo volume de páginas com que se apresentavam, como se fossem doses de cocaína.

Doses mais leves para começar, como as revistinhas do Pato Donald ou do Zé Carioca, depois doses moderadas como as revistas do Mickey e do Tio Patinhas, dose reforçada com as Edições Extra e os Almanaques Disney, e a overdose final com os grossos volumes do Disney Especial.

Tudo era empilhado de acordo com esta ordem, mas não pensem que consumia tudo isto de uma assentada, até porque a tarefa afigurava-se mais arriscada do que tomar duche e secar a cabeça num micro-ondas.

Não, eu lia tudo bem devagar, degustando, com prazer.

Ouviam-se ao mesmo tempo acordes de cítara e gaitas de fole.
Camelos e serpentes faziam amor em espirais multicolores que se erguiam torpemente.
Autênticas tardes e noites de loucura, era o que era.

Por vezes contactava dealers que cediam o seu espólio em troca do meu, só que este tráfico de droga aos quadradinhos não se limitava a seis ou sete revistas.
Não, a troca de revistas era feita à grande e à colombiana:
"Emprestas-me 50 revistas e eu empresto-te outras 50".
E assim era.

O material sempre foi de melhor qualidade quando vinha do Brasil.

O declínio do império começou quando a Editora Morumbi substituíu gradualmente a Editora Abril.
Em 1996, mais coisa menos coisa, as revistas passaram a ser encadernadas de forma obtusa, grotesca até.
Até pura e simplesmente desaparecerem de papelarias e quiosques portugueses, já sob insígnia Impresa.

E assim, os vapores que inebriavam e faziam camelos e serpentes fazer amor nas espirais multicolores deixaram de fazer efeito.

Restam as feiras de antiguidades que vendem, a preço de amendoim, as velhas revistas dos anos 70 e 80.
E confesso que, de vez em quando ainda compro uma ou duas doses, digo, revistas.

Top 10 - Sexy Singers dos Anos 80 - Nº8 - Sabrina

Se ainda fosse da idade da Mariana Monteiro, é certo que a Agros, a Gresso, a Mimosa, a Parmalat, a Ucal e tantas outras, não se esqueceriam de convidar a Sabrina para publicidade.

Não que Sabrina Salerno, nascida a 15 de Março de 1968, seja velha... tem 43 anos.
Ou seja, quando fazia sucesso com o mega hit "Boys", tinha apenas... 19 anos!

Para que se veja que não é de agora que há Britneys, Aguileras e outras a cantar na puberdade.

Sabrina é casada, tem um filho chamado Luca Maria (não confundir com o Dinis Maria da Bárbara e do Carrilho) e hoje, com as mamocas mais descaídas e a voz mais arrastada, já não faz tanto sucesso.

Não me levem a mal, mas falar da Sabrina é falar da autêntica leitaria que traz ao peito.
Não se trata de rasca brejeirice machista, mas apenas de constatar factos evidentes.
Quando acabar de ler isto, pode confirmar no vídeo abaixo que não falho à verdade...
EI!! Eu disse que era quando acabassem de ler isto!! Esperem!!
Ora bolas...

*****

Em 1987, ainda homens e rapazinhos se recompunham da exuberante Samantha Fox e já a Bella Italia, berço de beldades pujantes como Sophia Loren, Gina Lollobrigida ou mais recentemente Monica Bellucci, preparava a contra-ofensiva latina com os "Boys" cantados por Sabrina.

Ah, a Samantha Fox é loura e tem grandes mamas?
Pois cá vai uma morena na piscina, com um biquini branco que, de vez em quando, teima em deixar ao léu umas muuuito grandes mamocas que mais parecem ogivas nucleares, mas não daquelas que Bush adora procurar no Irão e no Iraque.

De notar, e esta é a parte mais importante, que todo o vídeo (em especial os últimos 25 segundos) faz mais pela prevenção rodoviária do que mil campanhas subsidiadas pelo estado.

A mensagem é simples: o airbag pode salvar uma vida.

Foi o que aconteceu à Sabrina.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Top 10 - Sexy Singers dos Anos 80 - Nº 9 - Laura Branigan

Exceptuando uma ou outra sessão de espiritismo não documentada, esta é uma homenagem póstuma a Laura Branigan, falecida em 2004, vítima de aneurisma cerebral.

Ou seja, a cantora que se encontra no nº 9 do nosso top, é um fantasma.
Mas aqui não fazemos questão que as "Sexy Singers dos Anos 80" estejam vivas.

Quando Laura cantava o "Ó, ó, ó! Ó, ó, ó!" do "Self Control" tinha 27 anos estava vivinha da silva e é isso que nos traz aqui.

Esta nova-iorquina do signo solar Caranguejo nasceu a 03 de Julho de 1957 ; teria uns viçosos 54 anos se não tivesse viajado para o lado de lá.

Branigan foi uma popular cantora e atriz americana, diz a Wikipédia.
Concordo com a qualidade da voz, não tenho referências enquanto actriz.

Tornou-se famosa pela interpretação da canção "Gloria", pela qual, fazendo jus ao título, recebeu um Grammy.

Depois veio o seu hit orelhudo em 1984: "Self Control".

No video, Laura veste-se de cabedal preto e parte para a caça.
Tem um fugaz encontro com o fantasma da ópera, vai rebolar as ancas numa discoteca, reencontra o fantasminha e o resto vejam vocês.

Muito perdemos, quando perdemos Laura Branigan, mas talvez ainda seja possível chegar a acordo com o velho das barbas que manda nisto tudo.
Não custa tentar.

Senhor, trocais a Laura pela Céline Dion?

sábado, 10 de setembro de 2011

Top 10 - Sexy Singers dos Anos 80 - Nº 10 - Madonna

Como prometido, aqui está a lista daquelas que considero ser, as 10 cantoras pop mais sexy dos anos 80.
Os top 10 da "Máquina do Tempo" vão ser editados no dia 10 de cada mês.

E nº 10 das cantoras que mais faziam faísca na libido dos adolescentes dos anos 80, está Madonna.

Rainha da pop durante duas décadas, mulher com excelente propensão para os negócios, Madonna Louise Veronica Ciccone Ritchie, nascida em Bay City, no Michigan, Estados Unidos, a 16 de Agosto de 1958, 53 anos de idade, é ainda hoje uma conceituada cantora, produtora, dançarina, compositora e também faz uma perninha no cinema e na literatura infantil.

É considerada por muitos, "a mais importante cantora na história da música pop mundial", e considerada por mim muito menos.
Nem sempre achei piada à sua imagem (dela) e muito menos à sua voz (again... dela).
Houve anos em que ainda por cima tinha de aturar a devoção quase fanática do primo das bolachas.
Não sei se a admiração dele pela cantora das pernas de jogging se mantém, mas adiante.

Quando apareceu, Madonna era efectivamente novidade, e o vídeo "Like a Virgin" uma pedrada no charco, que é o mesmo que dizer, nos canais de Veneza.

Depois, a garina tornou-se demasiado camaleónica e confesso que na altura do álbum "Erótica" e do livro "Sex" estava curioso de ver no que aquilo ia dar.
E, meus amigos, entre a Madonna e a Cicciolina a diferença chegou a ser ténue...

Eu e a Madonna atingimos o auge da falta de química à distância, quando ela protagonizou o filme "Corpo de Delito".
Ela ali estava, de mamas à mostra na tela grande do cinema e eu bocejava até fechar os olhos.
Foi dinheiro mal gasto.
Muito mal gasto.

******

Em baixo, o famoso "Like a Virgin" de Madonna.
Isto se os direitos autorais já não fizeram com que o mesmo fosse desactivado.
Se isso tiver acontecido, clique aqui, e veja no You Tube.

No vídeo, temos uma Madonna praticamente debutante, ainda com 26 aninhos, Veneza, gôndolas e um leão de pelúcia.
Faz todo o sentido se pensarmos no Festival Internacional de Cinema de Veneza que premeia as obras mais conceituadas com o "Leão de Ouro".
A não ser isto, não faz sentido de todo.

A cantora aparece vestida e maquilhada de uma forma que foi depois maciçamente copiada pelas miúdas lá da Secundária, honra seja feita à sua capacidade de ditar modas.

O resto é já clássico.
Madonna rebola-se pela gôndola, vestida de noiva, cantarolando "like a virgin, touched for the very fisrst time".
Ninguém acreditou, mas todos cantarolaram.

O top 10 prossegue segunda-feira, com o nº 9.
Bom fim de semana.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

NÃO PERCA, A PARTIR DE AMANHÃTOP 10 - SEXY SINGERS DOS ANOS 80

Velhos Anúncios - Planta

A margarina Planta, sempre foi um "sabor que o pão adora", mas já foi "a garantia de servir sempre o melhor".

Tal como muitos outros miúdos - e graúdos - eu já amarfanhei muitos pãezinhos com Planta.

E até cometi alguns atentados infanticidas ao colesterol, com um famoso petisco dos anos 70, não sei se de exclusividade caramela, se costume português de uma época em que também se comia mioleira, pão com banha e gemadas com cerveja preta para um aporte de energia que a Red Bull desconhece até hoje...

Falo do pão com manteiga e açúcar...
Brarrgh!!!

No anúncio em baixo, finais dos anos 60, vê-se que a Planta era algo que só as senhoras poderiam definir com a autoridade de quem não vai trabalhar, e passa o tempo em lanches com as amigas.

"Pessoas de bom gosto", como explica o comercial que não se esquece de fazer menção à embalagem 100 por cento estanque...

A Planta existe desde 1958.
O meu colesterol é mais recente.

Eternamente Sporting - Jordão

Se bem que a frase seguinte não faça qualquer sentido, cá vai:
Jordão era felino como uma gazela africana.

Jogador elegante, cavalheiro até, atlético, matador na grande área, foi um dos melhores pontas de lança da história do Sporting.

Num tempo em que poucos jogos eram transmitidos em directo, lembro-me de ser puto, e, colado ao rádio para ouvir relatos dos jogos do Sporting, vibrar com aqueles "Goooooooooloooo.... Sporting!.... Jordão!".

Ele, mais Manuel Fernandes e Oliveira, constituíram um tridente fantástico que, vejam só, até valeu títulos para o Sporting.

Nascido em Angola, em 1952, actualmente com 59 anos e dedicado aos mais contemporizados momentos de pintura, Rui Manuel Trindade Jordão, para além das centenas de golos com a camisola do leão ao peito - e também com outros dois equipamentos feios que não interessam ao Menino Jesus - foi também o principal artilheiro da mítica Selecção Nacional que tão boa conta de si deu no Euro' 84.

Foi o principal revitalizador das esperanças lusitanas - marcou dois golos nas meias-finais - num jogo discutido taco a taco com a França de Platini, e seguido aos bochechos numa televisão a preto e branco que havia num móvel da minha cozinha.

Aqui fica um pouco da arte de Jordão.

As imagens são de uma tarde de 19 de Abril de 1982.
O Sporting venceu o Rio Ave por 7-1 e sagrou-se campeão.

Uma tarde de festa.

O pior é que foi preciso esperar 18 anos até viver algo parecido.

Super Pop Portugal - Cavalos de Corrida - UHF

A primeira memória que retenho deste hit do rock português, leva-me até ao Salão dos Bombeiros Voluntários do Pinhal Novo, no final do ano lectivo de 1981 ou 1982.

Um tipo chamado Luís, nos seus imberbes 11, 12 anos, salta para cima do palco para interpretar este eléctrico tema dos UHF.

As meninas gostaram.
Eu achei o rapazinho muito convencido.

Editado como single, antes do álbum de estreia "À Flor da Pele", de 1981, os "Cavalos de Corrida" dos UHF são, sem sombra de dúvida, um dos incontornáveis temas do rock português da década de 80.
E ainda hoje um dos temas que mais galopa nas rádios nacionais.

"Rua do Carmo", de 1981, também passará por este "Super Pop Portugal", brevemente.

Por agora, "que a corrida estoirou, e os animais se lançam no esforço", recordemos os cavalinhos.
E o António Manuel Ribeiro na fase em que disfarçava melhor a careca.