sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Eternamente Sporting - Jordão

Se bem que a frase seguinte não faça qualquer sentido, cá vai:
Jordão era felino como uma gazela africana.

Jogador elegante, cavalheiro até, atlético, matador na grande área, foi um dos melhores pontas de lança da história do Sporting.

Num tempo em que poucos jogos eram transmitidos em directo, lembro-me de ser puto, e, colado ao rádio para ouvir relatos dos jogos do Sporting, vibrar com aqueles "Goooooooooloooo.... Sporting!.... Jordão!".

Ele, mais Manuel Fernandes e Oliveira, constituíram um tridente fantástico que, vejam só, até valeu títulos para o Sporting.

Nascido em Angola, em 1952, actualmente com 59 anos e dedicado aos mais contemporizados momentos de pintura, Rui Manuel Trindade Jordão, para além das centenas de golos com a camisola do leão ao peito - e também com outros dois equipamentos feios que não interessam ao Menino Jesus - foi também o principal artilheiro da mítica Selecção Nacional que tão boa conta de si deu no Euro' 84.

Foi o principal revitalizador das esperanças lusitanas - marcou dois golos nas meias-finais - num jogo discutido taco a taco com a França de Platini, e seguido aos bochechos numa televisão a preto e branco que havia num móvel da minha cozinha.

Aqui fica um pouco da arte de Jordão.

As imagens são de uma tarde de 19 de Abril de 1982.
O Sporting venceu o Rio Ave por 7-1 e sagrou-se campeão.

Uma tarde de festa.

O pior é que foi preciso esperar 18 anos até viver algo parecido.

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