quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Divas de Hollywood - Katharine Hepburn

Foram quase 100 anos como personagem do mais importante filme em que participou: o da sua vida.

Katharine Hepburn faleceu em Junho de 2003 com 96 anos, mas há muito que tinha garantido a imortalidade através da sua participação em películas como "Um Eléctrico Chamado Desejo" ou "A Casa no Lago".

Levou para casa, nada mais nada menos, que quatro Óscares, um recorde na Academia.
Ao todo, foi nomeada 12 vezes.

Em 1999, o American Fim Institute escolheu-a como a maior actriz de todos os tempos, numa lista de 25, que incluía Bette Davis e Ingrid Bergman.

Entre os seus muitos romances, destaque para o que manteve com o actor Spencer Tracy, durante 25 anos.

Fizeram nove filmes juntos.

Depois deste curto registo biográfico, nada melhor do que recordar a arte de Katharine Hepburn, em "Philadelphia Story", um fime de 1940, em que fez par romântico com Cary Grant, e em que conquistou um dos seus quatro Óscares.

Sem dúvida, uma Diva de Hollywood.


terça-feira, 30 de agosto de 2011

Posters da Sétima Arte

Depois da série de imagens com objectos antigos, a partir de hoje temos como "Vintage Break", posters de filmes.

Espero que gostem.

Agora vou andando porque já é tarde.

Sucessos Esquecidos dos Anos 80 - Woodie Boogie - Baltimora

Ao mega-sucesso "Tarzan Boy" seguiu-se este "Woodie Boogie".

O italiano Baltimora dominava as tabelas de vendas com o seu italo-disco, que tão bem se ouvia naqueles rádios-tijolo que se levavam no ferry-boat a caminho de Tróia.

Foi um tempo e um género musical que combinavam na perfeição.
Em 1985, estávamos rigorosamente a meio da década de todos os sonhos e a malta adorava estas músicas alegres e descomprometidas.

No vídeo, um tipo meio nerd, ou melhor, totalmente nerd, desata a dançar aparvalhadamente no seu local de trabalho, levando consigo o resto dos colegas, num estilo de dança que não vingou, felizmente.

Nem mesmo quando as coleguinhas começam a tirar a roupa, o vídeo melhora por aí além.
Enfim, era daquelas coisas que sabia melhor ouvir do que ver.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

CURVAS E CONTRACURVAS

Top 10 - Sexy Singers dos Anos 80

10 de Setembro, na "Máquina do Tempo"

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Tesourinhos Fascinantes - O Disco Voador

Quando eu fazia praia, há uma eternidade, lançar e apanhar o disco voador - ou frisbee como lhe chamam nos Estados Unidos ou no Brasil - era um dos melhores divertimentos que se podia ter na areia.

Os outros eram a inevitável futebolada ou "jogar às raquetes", como se designava dois parvos a bater numa bolinha, com duas espécies de pás de madeira ou plástico.

Fui razoavelmente bom em qualquer uma das "três modalidades", mas foi com o disco voador que fiquei mais perto de saber o que era voar.

Fossem discos lançados a quase 100 km/hora, fossem com efeito, o que eu gostava era de voar em grande estilo para apanhar o dístico de pvc, como se fosse o melhor guarda-redes do mundo, que é uma muito melhor comparação do que dizer que era parecido com um "bobi" muito bem treinado.

Ajudava ser jovem e ágil, tal qual o tipo da foto acima, e ajudava também ter um tapete de areia fofinha debaixo dos meus pés.

Como diria o meu pai quando vê os futebolistas andarem sempre a cair, se o chão estive cheio de vidros, não se caía assim.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Clássicos MPB - Água de Beber

Tom Jobim, um dos maiores nomes da Bossa Nova, foi um génio.

As suas composições ganharam a marca da eternidade e estou certo que os nossos bisnetos ainda as ouvirão em 2095, não sei em que suporte, talvez até recorrendo a um chip implantado no cérebro.

A letra deste "Água de Beber", tantas vezes tocado, tantas vezes mote para dezenas de versões, é do grande Vinicius de Moraes.

O tema foi criado em 1963, e fez parte do primeiro álbum de Tom Jobim, "The Composer of Desafinado", reeditado no Brasil no ano seguinte, então com o nome "António Carlos Jobim".

No vídeo abaixo, Tom Jobim toca e interpreta "Água de Beber", em Montreal, em 1986, oito anos antes da sua morte.

E agora, ouçamos o Mestre.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Lendas do Futebol - Carlos Manuel

Naquele noite do final de Outubro de 1985, Portugal "deu um bigode" à poderosa selecção alemã de futebol.
Em plena cidade de Estugarda.

O bigode tinha dono, cara, corpo, pernas e pés.
Pés talentosos.
Mira apurada.
Golo.

Carlos Manuel Correia dos Santos, nasceu na Moita, a 15 de Janeiro de 1958 e foi considerado um dos melhores médios ofensivos portugueses da década de 80.

Começou a jogar no Grupo Desportivo Fabril do Barreiro, seguindo-se, em 1977, o Barreirense.
Em 1979 transferiu-se para o Benfica e por lá ficou até 1987.

Com a camisola encarnada ganhou 4 campeonatos, 5 Taças de Portugal e 2 Supertaças.
O F.C. Porto ainda não papava títulos.

Em Dezembro de 1987 foi cedido ao FC Sion, e em 1988 voltou a Portugal, desta vez para jogar no meu Sporting.
E foi um prazer vê-lo de verde e branco.

Jogou ainda pelo Boavista e terminou a carreira no Estoril, sendo que, como treinador, passou uma vez mais pelo Sporting, mas a sua carreira de técnico (nos últimos anos ao serviço do Oriental) não teve o sucesso que alcançou como futebolista.

Regressemos a 29 de Outubro de 1985.

Para que Portugal se apurasse para o Mundial de 86, tinha mesmo que ganhar à Alemanha, em solo germânico.

Tarefa que parecia impossível atenuada algo liricamente com a célebre frase do selecionador José Torres:
"Deixem-me sonhar".

E um pontapé de sonho, vindo do lado esquerdo do ataque português materializou o sonho.
Schumacher não pôde fazer nada.

Portugal foi ao Mundial do México, em 1986, e esperava-se que por lá ficasse muito tempo.
Afinal foi só um "Saltillo"...

Cinemateca Pop - Mad Max 3 - Para Além da Cúpula do Trovão

Mel Gibson encarnou algumas das principais personagens de filmes de acção nos Anos 80.
Ele esteve, por exemplo, na série de filmes "Arma Mortífera" e "Mad Max".

Normalmente não há melhor do que o início de uma destas sagas blockbuster, mas aqui recordamos o 3º filme da série "Mad Max", "Para Além da Cúpula do Trovão", aquele com... Tina Turner.

Estávamos em 1985, em plena década de 80, e este tipo de películas preenchiam o imaginário aventureiro dos jovens da época.

Aqui, após a destruição da civilização, surge no meio do deserto, Bartertown, uma cidade com regras primitivas e mortais que tem uma governante (Tina Turner) que deseja consolidar o seu poder a qualquer preço.

Até que lá chega Max (Mel Gibson), que é forçado a participar de uma luta e, por se ter recusado a matar o seu adversário, acaba sendo banido no deserto.

Até que um grupo de jovens selvagens o salvam e passam a considerá-lo um messias que os levará até a uma nova terra.

Em baixo, recordamos imagens do filme, com o poderoso "We Don't Need Another Hero", principal tema da banda sonora.

Tina Turner, então com 46 anos, continuava a encantar com a sua voz e um perfeito par de belas e maduras pernas, que faziam estremecer qualquer um.

E garanto que a "cúpula" não era do trovão.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Sucessos Esquecidos dos Anos 80 - Nothing Gonna Stop Me Now - Samantha Fox

Soube-se à primeira vista (demorada e babada) que a menina tinha peito para enfrentar as balas.

Depois do mega-sucesso "Touch Me", Samantha Fox não teve medo de perder a crista da onda com o segundo álbum que arrancou em grande estilo com este "Nothing's Gonna Stop Me Now", que se queria lema de vida.
Foi antes o derradeiro fulgor da avantajada cantora, mas, por enquanto, estávamos em 1987.

O vídeo é um brinde ao Verão e à boa qualidade de vida.
Samantha continuava a seduzir rapazinhos e homens feitos, muitos anos antes de assumir a sua homossexualidade.

O fato de banho e a espampanante permanente eram imagens de marca nos Anos 80.
A música, essa é eterna.
Pop bonitinho como já quase não existe.

Séries Inesquecíveis - Fort Boyard

Ora aqui está um concurso diferente, que mais parecia um filme de aventuras para as matinés de sábado.

"Fort Boyard" transmitido em Portugal na década de 90, foi criado por Jacques Antoine e filmado na verdadeira fortaleza situada ao largo da Costa Oeste de França.

Lembro-me que participavam duas equipas, com elementos masculinos e femininos, sempre muito ginasticados, ou não fossem a destreza e a resistência requisitos absolutamente necessários neste conjunto de jogos.

Tinha também o seu quê do saudoso "Caça ao Tesouro", mas em vez da Catarina Furtado de calçãozinho curto, a saltar de um helicóptero, as pistas eram dadas por um velho ancião, que recebia alguns dos concorrentes numa torre de vigia da fortaleza, de onde se podia avistar o intenso azulão do Atlântico.

Para além de Portugal, o Reino Unido, a Suécia, o Líbano, a Noruega, e ainda Canadá, Rússia, Dinamarca, Bélgica, Israel, Holanda, Grécia, Arménia, Polónia e Finlândia, entre outros, foram países onde este concurso foi transmitido.

Na França, chegaram a participar competidores famosos como a bela Eva Longoria.

Três exemplos de jogos do "Fort Boyard":

- Snake Pit: O concorrente desce por uma escada até a uma cavidade onde estão várias cobras. A palavra chave é dividida em duas, metade colocada numa cobra, a outra metade noutra. O problema é escolher as cobras certas. Geralmente colocavam a palavara-chave nas maiores...

- Subir a Parede: Escalada das paredes do forte, sem ajudas de maior, vencendo a gravidade, e sobretudo, o forte vento.

- Sala do Tesouro. Não é propriamente um jogo, mas o final do conjunto de jogos, com o acesso ao oureo que serve de prémio, e que até então estava guardado por vistosos tigres.

Tudo junto, isto resultava num grande espectáculo de televisão.
Fiquem com o genérico para terem uma ideia.

Ah... e não experimentem nada disto em casa.


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

NÚMERO 100

Esta é a 100ª postagem da "Máquina do Tempo".
Isto tirando, algumas postagens antigas que vão ser apagadas, mas não tentem perceber a minha cabeça...

Para assinalar este número de respeito, resolvi elencar e definir os conteúdos que actualmente fazem parte do blog.

Há de tudo um pouco, com destaque para a música e o cinema dos anos 80.

Sempre que possível, os "Sucessos Esquecidos dos Anos 80" e a "Cinemateca Pop", serão aqui editados como rubricas que trarão de volta sons e imagens que marcaram a nossa juventude.
Pelo menos a minha, porque não sei que idade vocês têm.
Adiante...

As "Séries Inesquecíveis" como o "Barco do Amor", "o Justiceiro" e outras também passarão por aqui.

Assim como o futebol da década dos bigodes e calções compridos, em duas rubricas, "Os Cromos da Bola", com os craques daquelas selecções nacionais portuguesas que jogavam bonito, mas só conseguiam vitórias morais, e os jogadores que vestiram essa bela camisola verde e branca do mais especial dos clubes, eh! eh!
Falo do "Eternamente Sporting", (desta vez escrito a vermelho, blargh!) que começou com a recordação do grande Vitor Damas.

Mais Música:
"Clássicos da MPB" e lusitanos, no "Superpop Portugal".
E "oldies goldies" na nossa "Juke Box".

E mais televisão:
As "Novelas da Globo" que marcaram a nossa infância e adolescência, como "A Guerra dos Sexos", a "Água Viva", a "Gabriela"...

Do mundo da televisão, também estará de volta na "Máquina do Tempo", os "Velhos Anúncios" de publicidade.

E do grande baú das minhas recordações, as histórias do "Pequeno Johnny", moi-même, e o fascínio das revistas Disney, na "Geração Tio Patinhas".

Os brinquedos antigos ou objectos que caíram em desuso, podem ser encontrados nos "Tesourinhos Fascinantes".

Pelo meio temos as imagens do "Vintage Break", que ultimamente têm sido extraídas do álbum de fotos antigas da Luiza, publicadas no Picasa.
Não a conheço, mas envio daqui um grande abraço.

Ah, a 10 de cada mês, o nosso "Top 10".
As 10 melhores "Sexy Singers" dos Anos 80, estão agendadas para 10 de Setembro.

Este é o mundo nostálgico da "Máquina do Tempo", onde assassinamos saudades.


Cinemateca Pop - Big

Quem é que nunca, quando criança, não quis crescer mais depressa?

Em "Big", uma comédia de culto de 1988, de Penny Marshall, Tom Hanks é o puto Josh que, numa feira de diversões, dirije-se a uma estranha máquina de desejos cigana e pede "quero ser grande".
E a magia acontece.

No dia seguinte, ele vê-se transformado num adulto de trinta anos.
Tenta contar a verdade à mãe, mas ela expulsa-o de casa, porque não o reconhece.

Josh convence então o seu melhor amigo, Billy Kopecki, de que é mesmo o pequeno Josh, em corpo grande.

Com a ajuda de Billy, ele aluga um apartamento em Manhattan e consegue um emprego numa empresa de brinquedos, a MacMillan Toy Company.

Uma das cenas mais memoravéis do filme ocorre entre Tom Hanks e Robert Loggia.

Os dois saltitam num teclado electrónico gigante, criando um ritmo contagiante e delicodoce, de resto, características do próprio filme.

Fiquem então com imagens dessa cena inesquecível, e irrepetível...
Aos 55 anos, Tom está mais velho, mais pesado, mas tornou-se, de facto, um "big" actor.
Elas eram Belas e Perigosas


Top 10 - Sexy Singers dos Anos 80

10 de Setembro, na "Máquina do Tempo"

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Juke Box - Lana - Roy Orbison

Ficou conhecido como "Big O", ou até como "o gajo de óculos escuros que canta como o Elvis Presley".

Roy Orbison, falecido em 1988, aos 52 anos, tinha uma voz melodiosa e ainda hoje sou surpreendido com algumas das suas canções mais antigas.

É o caso deste ritmado "Lana" de 1966, inspirado na bela actriz Lana Turner.
Uma espécie de tirolês americano que encontrei numa das últimas colectâneas do grande artista, oferta de aniversário do meu irmão.

"Lana" chegou a nº 4 das tabelas australianas, mas merecia ter tido melhor história.
Pelo menos na minha opinião, porque isto é daquela (boa) musiquinha que entra nos ouvidos e não mais quer sair.

Aqui fica "Lana", cantada ao vivo, em Austin.
Estávamos em 1982.


sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Geração Tio Patinhas - O Fascínio das Revistas Disney

As chamadas "Revistas do Tio Patinhas" foram parte importante dos meus verdes anos.
E ainda têm o seu espaço nestes anos mais maduros.

Nos finais dos anos 70 e durante toda a década de 80, este vosso escriba foi grande consumidor de... revistas de Walt Disney.
Poderia desde já conseguir maior nível de notoriedade para este blogue se tivesse escrito "grande consumidor de cannabis", mas não.

Grande parte dos meus conhecimentos de infância e depois de adolescência - exceptuando aqueles relacionados com o sexo, tabuadas e fazer recados - foram bebidos com sofreguidão de revistas em quadradinhos, em especial, das revistas com patos, ratos, cães, papagaios e afins.

Sim, a escola foi foi importante, mas as aventuras do Mickey, do Pateta, do Tio Patinhas, Donald e sobrinhos foram-no mais.

Até para parte dos meus primos que aprendeu a ler comigo de tão divertida cartilha, sem esquecer o meu irmão e até acrescentaria o meu sobrinho, se ele já não fosse da geração dos computadores.

O vício por estas revistas era tão grande, que cheguei a roubar para as ter e isto é mesmo verdade, sr. director da Polícia Judiciária.

Aconteceu no início dos anos 80, na papelaria que chegou a ser, daquele que chegou a ser, Presidente da Junta de Freguesia do Pinhal Novo.
Ia sendo preso, mas não cheguei a ser.

De qualquer forma, isso é uma outra história que passará aqui pela "Máquina do Tempo".

Inevitavelmente, cresci.
As revistas Disney - e tudo o que elas representavam, a inocência, a fantasia, a imaginação - ficaram para trás.

Até que há meia dúzia de anos, na sequência de uma fase de vida mais cinzenta, reli uma outra revista daqueles tempos mais coloridos.
E um pouco da magia voltou.

Tornei-me coleccionador.
Já tenho mais de 200 revistas, armazenadas carinhosamente junto a outros tesourinhos nostálgicos.

A "Geração Tio Patinhas", há-de relembrar aqui, os momentos passados a ler revistas aos quadradinhos criadas por Walt Disney.
Bons velhos tempos.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Velhos Anúncios - Pasta Medicinal Couto

Dizia-se que andava na boca de toda a gente.
Já andou na minha, até porque faço por manter uma boca com hálito fresco.

O mitológico dentífrico foi criado em 1918, no Porto, muito antes do famoso anúncio televisivo dos anos 70, que reproduzimos em baixo.

Em 1931, Alberto Ferreira do Couto tornou-se o único administrador sendo a designação alterada para Couto Lda. e a Pasta Medicinal Couto foi registada em 13 de Junho de 1932.

Após a morte do único proprietário, o negócio manteve-se na família, sendo gerido pelo seu sobrinho Alberto Gomes da Silva.

Em Novembro de 1996, transforma-se em Sociedade Anónima, alterando o nome para Couto S.A..

Em 2001 seria a vez da marca ter que se alterada, com a retirada da designação "medicinal", por aplicação das normas da Comunidade Europeia relativas a este tipo de produtos, passando desde então a chamar-se "Pasta dentífrica Couto".

A forte campanha publicitária nos transportes públicos, em revistas e jornais e, em especial na TV, fez com que esta marca ficasse no imaginário de muitos portugueses.

Um "artista português", obviamente oriundo dos territórios coloniais portugueses em África, fagia girar uma cadeira com os seus dentes fortes e sãos.

A mensagem é simples:
Se quiseres imitar uma foca, não tenhas o hálito de uma.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Grandes Momentos - Renault 4L - 50 Anos

Sinceramente não me recordo se cheguei a andar num Renaul 4L.
Possivelmente sim, quem é que não?

O modelo assinala 5o anos de vida e ganhou aquele estatuto mitológico só ao alcance das mais fantásticas carripanas que não fazem marcha atrás na nossa memória.

O Wolkswagen "Carocha", os Citröens "Boca de Sapo" e "Dois Cavalos", o Renault 5, os Minis, o Fiat 127, entre muitos outros.

O primeiro Renault 4L foi produzido a 03 de Agosto de 1961.

Nasceu para substituir o "velhinho" Renault 4 cavalos e competir com o popular Citröen 2 cavalos.
Por isso, o Renault 4 ou 4L tinha de ser barato ou como o presidente da marca exigiu na época tinha de ser como as calças de ganga: «versátil, moderno e para todas as ocasiões».

Foi o primeiro Renault com tracção dianteira, tinha três velocidades, 600 centímetros cúbicos, 20 cavalos e muito jeito para terrenos complicados.

Tornou-se o terceiro carro mais vendido em todo o mundo, com mais de oito milhões de viaturas matriculadas atrás do Wolkswagen carocha e do Ford T.

O Renault 4L foi fabricado em quase 30 países, incluindo Portugal, e teve várias versões desde a furgoneta à 4 por 4, e motorizações para todos os gostos.

Para o final, recolhido desse hipermercado de imagens que é o You Tube, aqui fica uma brincadeira de um dos milhares de fãs deste modelo que assinala hoje as Bodas de Ouro.

Ora digam lá se o bólide não mete respeito?

Sucessos Esquecidos dos Anos 80 - Sounds Like a Melody - Alphaville

Ouvi na M80 e vi no YouTube.
Ó maravilhosa aliança para deleite de nostálgicos como eu!

Lembra-se deste "Sounds Like a Melody", dos alemães Alphaville?
Dos bailarinos em patins, vestidos ao mesmo tempo de homem e mulher?
Belo regresso aos Anos 80.

O tema, que aqui volta a tocar, não será tão conhecido como os mega hits "Big in Japan" e "Forever Young", mas é de uma musicalidade estonteante, em especial quando, no final, o sintetizador ganha vida própria.

Os Alphaville, cujo vocalista era um dos cantores mais feios de sempre, nunca chegaram efectivamente a acabar e ainda o ano passado tocaram no Campo Pequeno.

Vamos assassinar saudades?

Eternamente Sporting - Vitor Damas

Foi um dos melhores guarda-redes de sempre do futebol português.
Elegante entre os postes, chegava às bolas mais difíceis fazendo uso de uma elasticidade felina, voos desenhados numa tela de relva.

Coincidiu no tempo com "o seu grande rival encarnado" Manuel Bento, que muitas vezes lhe roubou injustamente o posto de nº 1 de Portugal.
Os dois desapareceram prematuramente dos relvados da vida.

Damas apenas conquistou dois campeonatos e três taças pelo Sporting, tal como muitos outros craques que, sempre tiveram a honra de vestir a camisola verde e branca, tiveram ao mesmo tempo o azar de apanhar pela frente alguma supremacia encarnada da década de 70 e 80 e depois a avalanche de títulos portistas.

Nos anos 70 jogou no estrangeiro pelo Racing Santander.

Voltou a Portugal para jogar pelo Vitória de Guimarães entre 1980/81 e 1982/83, e o Portimonense, em 1983/84.
Regressou ao Sporting entre 1984/85 e 1988/89, onde terminou a sua carreira.

Damas jogou 29 vezes pela equipa nacional, tendo-se estreado a 6 de Abril de 1969 e fazendo o último jogo pela selecção em 11 de Julho de 1986.

No Campeonato do Mundo de 1986, de má memória, substituíu Manuel Bento, quanto este fracturou uma perna.

Faleceu em 2003, com apenas 55 anos, vítima de cancro.

Como não sou do tempo do Carvalho, ou do Azevedo, e com a permissão de Meszaros e Schmeichel, posso dizer que o Vitor Damas foi o melhor gurada-redes que vi defender a baliza do Sporting.

Eternamente, Vitor Damas.
Eternamente, Sporting.

terça-feira, 2 de agosto de 2011