sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Geração Tio Patinhas - O Fascínio das Revistas Disney

As chamadas "Revistas do Tio Patinhas" foram parte importante dos meus verdes anos.
E ainda têm o seu espaço nestes anos mais maduros.

Nos finais dos anos 70 e durante toda a década de 80, este vosso escriba foi grande consumidor de... revistas de Walt Disney.
Poderia desde já conseguir maior nível de notoriedade para este blogue se tivesse escrito "grande consumidor de cannabis", mas não.

Grande parte dos meus conhecimentos de infância e depois de adolescência - exceptuando aqueles relacionados com o sexo, tabuadas e fazer recados - foram bebidos com sofreguidão de revistas em quadradinhos, em especial, das revistas com patos, ratos, cães, papagaios e afins.

Sim, a escola foi foi importante, mas as aventuras do Mickey, do Pateta, do Tio Patinhas, Donald e sobrinhos foram-no mais.

Até para parte dos meus primos que aprendeu a ler comigo de tão divertida cartilha, sem esquecer o meu irmão e até acrescentaria o meu sobrinho, se ele já não fosse da geração dos computadores.

O vício por estas revistas era tão grande, que cheguei a roubar para as ter e isto é mesmo verdade, sr. director da Polícia Judiciária.

Aconteceu no início dos anos 80, na papelaria que chegou a ser, daquele que chegou a ser, Presidente da Junta de Freguesia do Pinhal Novo.
Ia sendo preso, mas não cheguei a ser.

De qualquer forma, isso é uma outra história que passará aqui pela "Máquina do Tempo".

Inevitavelmente, cresci.
As revistas Disney - e tudo o que elas representavam, a inocência, a fantasia, a imaginação - ficaram para trás.

Até que há meia dúzia de anos, na sequência de uma fase de vida mais cinzenta, reli uma outra revista daqueles tempos mais coloridos.
E um pouco da magia voltou.

Tornei-me coleccionador.
Já tenho mais de 200 revistas, armazenadas carinhosamente junto a outros tesourinhos nostálgicos.

A "Geração Tio Patinhas", há-de relembrar aqui, os momentos passados a ler revistas aos quadradinhos criadas por Walt Disney.
Bons velhos tempos.

Nenhum comentário: