Quando eu fazia praia, há uma eternidade, lançar e apanhar o disco voador - ou frisbee como lhe chamam nos Estados Unidos ou no Brasil - era um dos melhores divertimentos que se podia ter na areia.
Os outros eram a inevitável futebolada ou "jogar às raquetes", como se designava dois parvos a bater numa bolinha, com duas espécies de pás de madeira ou plástico.
Fui razoavelmente bom em qualquer uma das "três modalidades", mas foi com o disco voador que fiquei mais perto de saber o que era voar.
Fossem discos lançados a quase 100 km/hora, fossem com efeito, o que eu gostava era de voar em grande estilo para apanhar o dístico de pvc, como se fosse o melhor guarda-redes do mundo, que é uma muito melhor comparação do que dizer que era parecido com um "bobi" muito bem treinado.
Ajudava ser jovem e ágil, tal qual o tipo da foto acima, e ajudava também ter um tapete de areia fofinha debaixo dos meus pés.
Como diria o meu pai quando vê os futebolistas andarem sempre a cair, se o chão estive cheio de vidros, não se caía assim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário