Porsche 536 C (1964)
A Máquina do Tempo
O Regresso aos Anos 80 e Outros Anos Dourados
sexta-feira, 1 de março de 2013
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Sucessos Esquecidos dos Anos 80 - Mickey - Toni Basil
Posso estar enganado, mas penso que ouvi esta música, pela primeira vez, no "Clube do Mickey".
Tema bem divertido, de 1982, foi o "one hit wonder" de Toni Basil, uma cantora e coreógrafa norte-americana, actualmente com 69 anos.
Foi de resto uma canção classificada no 6º lugar dos maiores "one hit wonders" dos anos 80, pelo VH1.
Na verdade, "Mickey" é uma versão de um original dos britânicos Racey, gravada em 1979, mas foi com Toni Basil que galgou tabelas em todo o mundo.
No vídeo, Basil usa uniforme de cheerleader da Las Vegas High School onde se formou.
Tema bem divertido, de 1982, foi o "one hit wonder" de Toni Basil, uma cantora e coreógrafa norte-americana, actualmente com 69 anos.
Foi de resto uma canção classificada no 6º lugar dos maiores "one hit wonders" dos anos 80, pelo VH1.
Na verdade, "Mickey" é uma versão de um original dos britânicos Racey, gravada em 1979, mas foi com Toni Basil que galgou tabelas em todo o mundo.
No vídeo, Basil usa uniforme de cheerleader da Las Vegas High School onde se formou.
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Sucessos Esquecidos dos Anos 80
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Tesourinhos Fascinantes - O Walkman
Sou assumidamente melómano.
A música fez, faz e fará sempre parte da minha vida.
Mas não cheguei a ser o melhor amigo do walkman.
É claro que tive um ou dois, um tanto ou quanto desengraçados, não aqueles das cores garridas lançadas pela Sony.
Mas não utilizei o maravilhosos aparelho por aí além.
Lembro-me, ainda assim, de fazer umas corridas com uns na cabecinha e sei dizer que correr, enquanto temos música nos ouvidos, é dos bons prazeres desta vida.
Se estiver a correr e tiver música nos ouvidos, sem estar a utilizar um dispositivo musical, consulte um médico.
Foi a Sony quem criou o Walkman em 1979, fazendo com que, durante os Anos 80, pudésemos ouvir os nossos temas preferidos, sem incomodar ninguém.
É claro que, na mesma década, era moda levar grandes rádios para a praia, incomodando toda a gente.
Adiante.
O primeiro walkman era azul e prateado.
Mais tarde surgiram concorrentes que não fizeram grande sucesso.
Pelo menos, o nome não ficou.
Quantos de vocês ouviram falar no Walky da Toshiba ou no Cassette Boy da Aiwa?
Depois de alguns anos em que a tecnologia seguiu sempre a máxima de quanto mais pequeno, mais sofisticado, voltou-se hoje a ouvir música com uns vistosos tapa-ouvidos, muito utilizados, por exemplo, pelos jogadores de futebol.
E, acreditem, agora que a Kizomba, o Kuduro e o Pagode tomaram tudo de assalto, não me interessa muito o que ouvem.
A música fez, faz e fará sempre parte da minha vida.
Mas não cheguei a ser o melhor amigo do walkman.
É claro que tive um ou dois, um tanto ou quanto desengraçados, não aqueles das cores garridas lançadas pela Sony.
Mas não utilizei o maravilhosos aparelho por aí além.
Lembro-me, ainda assim, de fazer umas corridas com uns na cabecinha e sei dizer que correr, enquanto temos música nos ouvidos, é dos bons prazeres desta vida.
Se estiver a correr e tiver música nos ouvidos, sem estar a utilizar um dispositivo musical, consulte um médico.
Foi a Sony quem criou o Walkman em 1979, fazendo com que, durante os Anos 80, pudésemos ouvir os nossos temas preferidos, sem incomodar ninguém.
É claro que, na mesma década, era moda levar grandes rádios para a praia, incomodando toda a gente.
Adiante.
O primeiro walkman era azul e prateado.
Mais tarde surgiram concorrentes que não fizeram grande sucesso.
Pelo menos, o nome não ficou.
Quantos de vocês ouviram falar no Walky da Toshiba ou no Cassette Boy da Aiwa?
Depois de alguns anos em que a tecnologia seguiu sempre a máxima de quanto mais pequeno, mais sofisticado, voltou-se hoje a ouvir música com uns vistosos tapa-ouvidos, muito utilizados, por exemplo, pelos jogadores de futebol.
E, acreditem, agora que a Kizomba, o Kuduro e o Pagode tomaram tudo de assalto, não me interessa muito o que ouvem.
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Sucessos Esquecidos dos Anos 80 - Touch By Touch - Joy
Uma verdeira canção pop, com melodia bonitinha, letra simples e muita alegria, ou não fosse o grupo chamar-se Joy.
Da excelente safra de 1985, este é um dos temas que mais gosto de ouvir e que só desde há algum tempo é que consegui adquirir, numa compilação dos Anos 80, que se juntou às muitas lá de casa.
Curiosamente, depois de o ouvir quando era jovem, sobretudo no sistema de som dos carrinhos de choque das Feiras de Maio lá da terra, voltei a ouvi-lo uns 15 anos depois na rádio.
Uma preciosidade que tinha passado do vinil ou dos cd's para a Play List do computador.
E eu, sempre que podia, enganava a programação computorizada e seleccionava este tema para o ouvir de novo.
"Touch By Touch", dos austríacos Joy, foi um 'one-hit-wonder'.
Nenhum outro tema do grupo fez tanto sucesso quanto este e ainda hoje - naqueles concertos revivalistas que, um pouco por toda a parte, procuram resgatar o melhor dos Anos 80 - os Joy cantam o seu maior êxito.
E aqui está ele, para ouvir vezes sem fim.
Da excelente safra de 1985, este é um dos temas que mais gosto de ouvir e que só desde há algum tempo é que consegui adquirir, numa compilação dos Anos 80, que se juntou às muitas lá de casa.
Curiosamente, depois de o ouvir quando era jovem, sobretudo no sistema de som dos carrinhos de choque das Feiras de Maio lá da terra, voltei a ouvi-lo uns 15 anos depois na rádio.
Uma preciosidade que tinha passado do vinil ou dos cd's para a Play List do computador.
E eu, sempre que podia, enganava a programação computorizada e seleccionava este tema para o ouvir de novo.
"Touch By Touch", dos austríacos Joy, foi um 'one-hit-wonder'.
Nenhum outro tema do grupo fez tanto sucesso quanto este e ainda hoje - naqueles concertos revivalistas que, um pouco por toda a parte, procuram resgatar o melhor dos Anos 80 - os Joy cantam o seu maior êxito.
E aqui está ele, para ouvir vezes sem fim.
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Sucessos Esquecidos dos Anos 80
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
7 Prazeres Inesquecíveis dos Anos 80
Para assinalar as 200 postagens aqui na "Máquina do Tempo", resolvi sentar-me sem fazer nada.
É um projecto tão bom como outro qualquer.
Mas eu sentei-me para recordar, e isso é sempre bom.
Para fazer algo diferente neste nº 200, resolvi então viajar no tempo e recordar quais foram os...
7 PRAZERES INESQUECÍVEIS DOS ANOS 80
A Bicicleta BMX
Vermelha, selim e pneus amarelos, foi a bicicleta preferida da minha adolescência.
Nunca foi veículo para grandes deslocações - essas foram feitas na bicicleta de montanha que ainda jaz ao cimo da escada - mas houve um tempo em que só andava de BMX no meu Pinhal Novo.
A dada altura, consegui puxar o guiador mais para cima, transformando-a numa espécie de Harley-BMX, cheia de estilo e muito confortável.
Modelo e Detective às Terças à Noite
Foi uma das série de tv mais inesquecíveis da década.
Às terças à noite, deitava-me no sofá da sala à espera das aventuras de Maddie Hayes e David Addison, em especial, a ironia e o sarcasmo de Bruce Willis, uma novidade refrescante na altura.
Mas também não perdia "Soldados da Fortuna", "Galáctica" ou "Verão Azul", entre muitas outras.
O Calipo de Limão
Comprava-o num quiosque-bar que existiu, em tempos, à frente da paragem de autocarros do Montijo.
Os meninos estavam proibidos de pedir o Calipo de Morango, sob pena de serem conotados maldosamente como paneleirotes. Parecia infantil, mas era mesmo assim.
Não fazia mal.
O Calipo Limão era muito refrescante, em especial à hora de almoço das Primaveras mais quentes.
E o momento alto ficava para o fim, quando o gelo derretia e ficava no fundo um sumo de limão tão doce, que se desejava não acabasse nunca!
As Fintas do Futre
O Eusébio tinha deixado de jogar à bola há quase 10 anos, ainda houve algum fascínio com o Chalana, mas quando apareceu o Paulo Futre, foi um fenómeno.
As fintas estonteantes, do menino rebelde de cabelo pop star nascido no Montijo, foram imagem de marca que perdurou durante toda a segunda metade da década, com o ponto alto na final da Liga dos Campeões em 1987, quando fintou quase toda a equipa do Bayern Munique, tendo falhado por pouco, um golo histórico.
Vi-o uma vez num jogo entre amigos, no ringue do parque do Montijo.
Aquilo estava cheio.
Nadar no Paraíso
Nunca fui amante de praia, até porque sou branco como a cal e até já houve consequência graves de anos de exagerada exposição ao sol, mas é impossível esquecer uma certa tarde de Verão, em Tróia.
Maré baixa, a permitir avançar até à zona do farol, e toda uma espécie de praia paradisíaca, quase deserta, com dunas que se precipitavam sobre fundões com água morna e transparente!
Nunca nadei e mergulhei tão prazeirosamente como então.
Inesquecível!
O Melhor Pop de Sempre
Neste blog, tem o melhor exemplo daquilo que foi uma vaga de temas bem ritmados e alegres, na rubrica "Sucessos Esquecidos dos Anos 80", até porque o próximo a ser publicado ("Touch by Touch", dos Joy) resume bem esses momentos mágicos a ouvir musiquinha boa.
A música dos Anos 80 continua a fascinar ainda hoje, levando até ao aparecimento de uma rádio como a M80, umas das mais ouvidas de Portugal.
Para mim, os melhores anos foram os de 1985 e 1986, quando se amontoavam os êxitos com refrões orelhudos e a glória dos sintetizadores!
Brincar na Rua
Não havia Playstations, telemóveis ou Internet.
Brincava-se na rua até que a mãe nos chamasse para jantar, jogava-se à bola até não se ver as balizas e formávamos clubes de amigos que se reuniam em velhos barracões!
Os vizinhos do lado eram todos nossos amigos e com eles fazíamos equipas para jogar futebol com balizas pequenas, feitas com pedras.
Íamos a casa uns dos outros, sem problemas de maior, e havia sempre lanchinhos feitos pelas mães.
Começavam-se a escolher as meninas e os meninos mais bonitos, para os primeiros beijos.
E éramos felizes, sem o saber.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Clássicos MPB - Corcovado - Tom Jobim
Há canções brasileiras que são tao boas, mas tão boas, que não é surpresa quando fazem sucesso por todo o mundo.
E não estou a falar dessa porcaria do "Ai, Se Eu Te Pego"...
"Corcovado", de Tom Jobim, escrita em 1960, é uma dessas especiais canções da MPB que, mais de 50 anos depois, continua a ouvir-se com extremo prazer.
O tema, para consumo externo, é considerado "jazz standard" e já foi gravado por tanta, mas tanta gente, que teria que contratar um auxiliar administrativo para ajudar-me a compilar todos os nomes.
Ficam apenas alguns:
João Gilberto, Miles Davis (o célebre "Quite Nights"), Cliff Richard, Frank Sinatra, Elis Regina ou mais recentemente Diana Krall.
E tudo começa com "um cantinho, um violão..."
Lindo.
Aqui fica um dos temas mais curiosos que encontrei no You Tube.
Não tem grande qualidade de som, mas é um audio raro.
A vossa atenção.
E não estou a falar dessa porcaria do "Ai, Se Eu Te Pego"...
"Corcovado", de Tom Jobim, escrita em 1960, é uma dessas especiais canções da MPB que, mais de 50 anos depois, continua a ouvir-se com extremo prazer.
O tema, para consumo externo, é considerado "jazz standard" e já foi gravado por tanta, mas tanta gente, que teria que contratar um auxiliar administrativo para ajudar-me a compilar todos os nomes.
Ficam apenas alguns:
João Gilberto, Miles Davis (o célebre "Quite Nights"), Cliff Richard, Frank Sinatra, Elis Regina ou mais recentemente Diana Krall.
E tudo começa com "um cantinho, um violão..."
Lindo.
Aqui fica um dos temas mais curiosos que encontrei no You Tube.
Não tem grande qualidade de som, mas é um audio raro.
A vossa atenção.
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Sucessos Esquecidos dos Anos 80 - Funky Town - Lipps Inc.
Para mim, este nunca chegou a ser um "Sucesso Esquecido dos Anos 80", porque esteve sempre à mão, lá em casa, numa prateleira do móvel da sala, fazendo parte de um álbum de vinil, salvo erro, o "Super Disco".
Tema disco bem dançável dos Lipps Inc., "Funky Town", de 1980, foi número 1 nos Estados Unidos e em vários países europeus, com inteira justiça, diga-se de passagem.
"De passagem".
Nos últimos 30 anos, a música foi utilzada em filmes como "Shrek 2" e "Alvin e os Esquilos", na publicidade, em jogos vídeo e foi reeinterpretada por diversos artistas.
Os Lipps Inc. (lê-se "lip sync") terminaram antes de chegar a meio a década de 80, mas esta música - que fala sobre mudar para um lugar melhor - é, de facto, inesquecível.
Tema disco bem dançável dos Lipps Inc., "Funky Town", de 1980, foi número 1 nos Estados Unidos e em vários países europeus, com inteira justiça, diga-se de passagem.
"De passagem".
Nos últimos 30 anos, a música foi utilzada em filmes como "Shrek 2" e "Alvin e os Esquilos", na publicidade, em jogos vídeo e foi reeinterpretada por diversos artistas.
Os Lipps Inc. (lê-se "lip sync") terminaram antes de chegar a meio a década de 80, mas esta música - que fala sobre mudar para um lugar melhor - é, de facto, inesquecível.
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Sucessos Esquecidos dos Anos 80
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Séries Inesquecíveis - A Mulher Maravilha
Lembra-se da Mulher Maravilha?
Esta série dos Anos 70 fazia as delícias de miúdos e graúdos.
E convenhamos que não era difícil isso acontecer quando a bela morena Lynda Carter, com top e mini-calções, combatia o crime.
A sua melhor arma poderia ser a sensualidade, mas eram ainda mais eficazes o "Cinturão do Poder", os famosos "Braceletes Protectores" e o "Laço Mágico Dourado", que fazia com que os criminosos dissessem sempre a verdade.
Não esquecer ainda um avião invisível.
A série fez muito sucesso durante os anos em que foi exibida, entre 1975 e 1979, e também em Portugal era uma das séries mais apreciadas.
É claro que eu adorava os episódios de "Mulher Maravilha" mas, com os meus seis, sete aninhos, dava mais atenção às façanhas desta autêntica Super Mulher, que à beleza da Mulher Super que era Lynda Carter.
A propósito, o que é feito dela?
Lynda nunca mais conseguiu sequer chegar perto do sucesso que obteve com a série.
Actualmente com 63 anos, quase a idade da minha mãe, tem no currículo alguns filmes, séries de tv e até a dobragem de vozes para videojogos, mas pode dizer-se que ficou eternamente associada à "Mulher Maravilha".
Tem-se falado entretanto numa nova versão deste bela heroína.
Os nomes mais falados para vestir o uniforme azul, vermelho e dourado são os de Sandra Bullock e Zoey Deschanel, escolhas que aplaudo, especialmente quanto à bela Zoey.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Sucessos Esquecidos dos Anos 80 - Voyage Voyage - Desireless
O regresso da música francesa ao topo das tabelas foi alcançado com esta excelente batida de Desireless.
O tema é extremamente dançável e a voz de Desireless, nome artístico de Claudie Fritsch-Mentrop, faz-nos de facto viajar.
Visualmente, é difícil não reparar no cabelo da cantora, que parece apropriado para tirar caruncho do tecto.
"Voyage Voyage" de 1986, chegou a nº 1 em vários países europeus, mas curiosamente, em França, "só" chegou a nº2.
Para mim, este é um dos mais divertidos temas dos Anos 80 que, infelizmente, pouco passa nas rádios.
É por isso um dos "Sucessos Esquecidos" desta lista.
Aqui fica o clip de "Voyage Voyage", mas a minha sugestão é que se fique pela música, para fugir do penteado da cantora.
Ou vai ter pesadelos esta noite.
O tema é extremamente dançável e a voz de Desireless, nome artístico de Claudie Fritsch-Mentrop, faz-nos de facto viajar.
Visualmente, é difícil não reparar no cabelo da cantora, que parece apropriado para tirar caruncho do tecto.
"Voyage Voyage" de 1986, chegou a nº 1 em vários países europeus, mas curiosamente, em França, "só" chegou a nº2.
Para mim, este é um dos mais divertidos temas dos Anos 80 que, infelizmente, pouco passa nas rádios.
É por isso um dos "Sucessos Esquecidos" desta lista.
Aqui fica o clip de "Voyage Voyage", mas a minha sugestão é que se fique pela música, para fugir do penteado da cantora.
Ou vai ter pesadelos esta noite.
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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Sucessos Esquecidos dos Anos 80 - Souvenir - O.M.D.
Este é aquele tema que começa com um som sintetizado tão fofinho, que quase parece fazer parte de um programa do Baby Tv.
Para além do mega hit "Enola Gay", os O.M.D. - Orchestral Manoeuvres in the Dark brindaram o mundo com temas tão belos como este "Souvenir".
As imagens do vídeo remetem para o charme dos anos 50, mas este é um tema de 1981, com mais de trinta aninhos em cima, portanto.
Os O.M.D. formaram-se em 1980 e terminaram em 1989.
Isto é que é mesmo uma banda dos Anos 80.
Para além do mega hit "Enola Gay", os O.M.D. - Orchestral Manoeuvres in the Dark brindaram o mundo com temas tão belos como este "Souvenir".
As imagens do vídeo remetem para o charme dos anos 50, mas este é um tema de 1981, com mais de trinta aninhos em cima, portanto.
Os O.M.D. formaram-se em 1980 e terminaram em 1989.
Isto é que é mesmo uma banda dos Anos 80.
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Velhos Anúncios - Cerelac
Era uma papa para bebés que os adultos gostavam de experimentar.
Porque, valha a verdade, era docinha e fofinha.
Todos nós passámos por uma fase Cerelac antes de chegar à fase leitão assado, sem querer melindrar os vegetarianos.
A Cerelac está há 76 anos em Portugal.
Foi no início dos anos 30 que a Sociedade de Produtos Lácteos conseguiu o exclusivo da produção e comercialização da Farinha Láctea Nestlé, em Portugal.
Em 1954 muda o nome para "Cereal" e daí chegou a "Cerelac".
Em 1986, para responder à procura de produtos mais práticos, a embalagem passa a ser de cartão, abandonando a tradicional mas pesada lata.
O sabor manteve-se sempre o mesmo.
Aqui fica o inesquecível anúncio do "Pa-pa-papa! Pa-pa-papa! Ce-re-lac! Ce-re-lac!"
Porque, valha a verdade, era docinha e fofinha.
Todos nós passámos por uma fase Cerelac antes de chegar à fase leitão assado, sem querer melindrar os vegetarianos.
A Cerelac está há 76 anos em Portugal.
Foi no início dos anos 30 que a Sociedade de Produtos Lácteos conseguiu o exclusivo da produção e comercialização da Farinha Láctea Nestlé, em Portugal.
Em 1954 muda o nome para "Cereal" e daí chegou a "Cerelac".
Em 1986, para responder à procura de produtos mais práticos, a embalagem passa a ser de cartão, abandonando a tradicional mas pesada lata.
O sabor manteve-se sempre o mesmo.
Aqui fica o inesquecível anúncio do "Pa-pa-papa! Pa-pa-papa! Ce-re-lac! Ce-re-lac!"
Cinemateca Pop - Cinema Paraíso
Por incrível que pareça, nunca cheguei a ver esta homenagem ao cinema.
"Cinema Paraíso" de Giuseppe Tornatore foi considerado o Melhor Filme Estrangeiro nos Óscares de 1990, mas coleccionou muitos outros prémios e elogios pela Europa fora.
No filme, Salvatore Di Vita é um cineasta bem-sucedido que vive em Roma.
Um dia ele recebe um telefonema da sua mãe avisando que Alfredo está morto. A menção deste nome traz lembranças da sua infância e, principalmente, do Cinema Paraíso, para onde Salvatore fugia sempre que podia, depois que terminava a missa.
O padre via primeiro os filmes para censurar as imagens que possuíam beijos, e fazia companhia a Alfredo, o projecionista, mas Salvatore espreitava tudo.
Foi ali que aprendeu a amar o cinema.
Anos mais tarde, o Cinema Paraíso, já abandonado, acaba por ser demolido para dar lugar a um estacionamento.
Aqui fica um pouco desta grande obra.
"Cinema Paraíso" de Giuseppe Tornatore foi considerado o Melhor Filme Estrangeiro nos Óscares de 1990, mas coleccionou muitos outros prémios e elogios pela Europa fora.
No filme, Salvatore Di Vita é um cineasta bem-sucedido que vive em Roma.
Um dia ele recebe um telefonema da sua mãe avisando que Alfredo está morto. A menção deste nome traz lembranças da sua infância e, principalmente, do Cinema Paraíso, para onde Salvatore fugia sempre que podia, depois que terminava a missa.
O padre via primeiro os filmes para censurar as imagens que possuíam beijos, e fazia companhia a Alfredo, o projecionista, mas Salvatore espreitava tudo.
Foi ali que aprendeu a amar o cinema.
Anos mais tarde, o Cinema Paraíso, já abandonado, acaba por ser demolido para dar lugar a um estacionamento.
Aqui fica um pouco desta grande obra.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Férias em Almograve
Costa alentejana, Almograve.
Segunda metade dos anos 70.
O sol aquecia pequenas piscinas onde os adultos deixavam as criancinhas, enquanto descansavam, flirtavam e discutiam a jovem democracia.
Dois gaiatos brincam com barquinhos em verdes enseadas.
Os dois são primos, ainda que em segundo grau.
Eu sou o mais branquinho, de calções azuis.
O que mostra orgulhoso uma embarcação branca é o Zé Cordas, mais tarde meu instrutor de condução.
De carros, não de navios.
Lembro-me que adorava aquelas banheiras naturais de água morna, o veludo verde e escorregadio dos lismos, a quase ausência de problemas.
Quase que obtenho uma memória bem definida daquele barquinho verde de plástico e de terem que me arrancar dali para regressar a casa.
Uma casa alugada por um curto período, naquelas bandas.
Estava lá grande parte da família da minha mãe.
Praia.
Reuniões de família.
Coisas raras, na minha vida.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Velhos Anúncios - Boca Doce
O doce ficava na boca e o jingle no ouvido:
"O Boca Doce é bom, é bom, é! Diz o avô e diz o Bebé, éhé ehé!"
O pudim Boca Doce está na mesa dos portugueses desde 1955 e hoje existem sete sabores para adoçar a boca e aumentar o colesterol:
Caramelo, Morango,
Chocolate, Baunilha, Mousse de Chocolate, Ananás e Flan.
O meu preferido é o de Caramelo.
Acha que resulta muito bem, sim senhor.
Aqui fica o pequeno, mas inesquecível anúncio, com o avô, a netinha e claro, o pudim.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Sucessos Esquecidos dos Anos 80 - Dancing With Tears in My Eyes - Ultravox
Foi no início de uma tarde do ano 2000.
A ansiedade estava a um nível elevado, faltavam poucas horas para o exame de condução que permitiria, ou adiaria, ter acesso à carta de condução.No Feira Nova do Barreiro, vinda não sei de onde, irrompe uma música dos anos 80, "Dancing With Tears in My Eyes", dos Ultravox.
São raras as batidas dos Anos 80 que não reconheça mas, neste caso, ou já não me lembrava deste tema ou não o conhecia, de todo.
O ritmo deste "Sucesso Esquecido dos Anos 80" conquistou-me de imediato, mas aquele refrão...
O "Dancing With Tears in My Eyes"/"dançando com lágrimas nos meus olhos", não augurava nada de bom.
Mais para mais, para um supersticioso como eu.
UMA ESPÉCIE DE CARGA NEGATIVA
No Opel cinzento, de regresso a casa, geriam-se sensibilidades, porque dois dos instruendos tinham passado, mas eu fazia as vezes de patinho feio.
Vamos ver se é hoje que este "Sucesso Esquecido" se transforma num
"Karma Esquecido", até porque não há consultas médicas e o frustrante Sporting versão 2012/13 também não joga hoje...
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terça-feira, 4 de dezembro de 2012
O Pequeno Johnny - Quando Eu Era Princesinha
As memórias que recupero hoje foram tabu até há bem pouco tempo.
Como quase todos os homens deste mundo tive a minha fase travesti.Aconteceu uma única vez por volta dos meus três aninhos, isto se se considerar irrelevante dois anos na adolescência em que ia para a escola com a lingerie da minha mãe.
Quanto ao momento retratado acima, aconteceu por volta de 1973, 1974.
Vestido com uma espécie de... unn... vestidinho curto, uns sapatinhos ortopédicos que mais parecem umas sabrinas, meias branquinhas puxadas bem para cima, como se fossem collants e com um cabelinho comprido e sedoso, eis o pequeno Johnny transformado em princesinha da classe média!
Esta linda menina de pernoca bem aberta na varanda do seu 3º direito, e que por pouco não seguia o exemplo do filho do Nené, hoje Filipa Gonçalves, contentava-se a brincar com... molas de roupa!!
E diz a lenda que permanecia assim, entretido com tão pouco, horas a fio, podendo até os meus pais ausentarem-se para um fim de semana em Benidorm que, quando viessem, lá estaria eu na mesmíssima posição, embora sub-nutrido, e possivelmente mijado e cagado pelas perninhas abaixo...
Há que dizer aos nojentos pedófilos que têm estado a ler isto de braguilha desabotoada, que o menino/princesinha da foto cresceu, é um heterosexual de 41 anos e só frequenta o Parque Eduardo
VII por alturas da Feira do Livro e mesmo assim, raras vezes.
Mas chegade falar de gajas boas, isto é, de mim.
Que tal um bocadinho de História de Varandas Lusitanas dos finais do Século XX?
Não?
Está bem.
VARANDA CARDOSO, UMA INSTITUIÇÃO
A varanda ali acima tornou-se, literalmente, uma homenagem aos Jardins Suspensos da Babilónia, à Natividade Cristã e à Pátria Portuguesa, consoante a época do ano.
No Natal, "papai e mamãe" esmeram-se em enfeites natalindos, uma profusão de luzinhas que acendem e apaguem para lembrar a todos que a família Cardoso celebra o Natal como ninguém mas que, no fundo,
gostariam sim de gerir uma casa de alterne.Ainda ontem recebi duas dezenas de japoneses e chineses de máquina fotográfica que, em vão, procuraram o Plesidente Cavaco debaixo da mesa da cozinha, atrás do móvel da sala e até dentro da sanita.
Aproveitei para puxar o autoclismo, porque sempre são alguns a menos neste mundo, caso as enchentes e os terramotos não cumpram o seu papel.
Hoje em dia, naquela varanda - pasme-se - também se plantam morangos, prova de que os dias de hoje apelam ao regresso à terra.
Mas no início dos anos 70, a varanda era tão kitsch, se nos esquecermos, por um momento, daquela boneca que ali deixaram plantada.
Foram os dias em que eu era princesinha.
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