sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

7 Prazeres Inesquecíveis dos Anos 80

Para assinalar as 200 postagens aqui na "Máquina do Tempo", resolvi sentar-me sem fazer nada. 
É um projecto tão bom como outro qualquer.

Mas eu sentei-me para recordar, e isso é sempre bom.
Para fazer algo diferente neste nº 200, resolvi então viajar no tempo e recordar quais foram os...
 

7 PRAZERES INESQUECÍVEIS DOS ANOS 80


A Bicicleta BMX
Vermelha, selim e pneus amarelos, foi a bicicleta preferida da minha adolescência.
Nunca foi veículo para grandes deslocações - essas foram feitas na bicicleta de montanha que ainda jaz ao cimo da escada - mas houve um tempo em que só andava de BMX no meu Pinhal Novo.
A dada altura, consegui puxar o guiador mais para cima, transformando-a numa espécie de Harley-BMX, cheia de estilo e muito confortável.

Modelo e Detective às Terças à Noite
Foi uma das série de tv mais inesquecíveis da década.
Às terças à noite, deitava-me no sofá da sala à espera das aventuras de Maddie Hayes e David Addison, em especial, a ironia e o sarcasmo de Bruce Willis, uma novidade refrescante na altura.
Mas também não perdia "Soldados da Fortuna", "Galáctica" ou "Verão Azul", entre muitas outras.

O Calipo de Limão
Comprava-o num quiosque-bar que existiu, em tempos, à frente da paragem de autocarros do Montijo.
Os meninos estavam proibidos de pedir o Calipo de Morango, sob pena de serem conotados maldosamente como paneleirotes. Parecia infantil, mas era mesmo assim.
Não fazia mal.
O Calipo Limão era muito refrescante, em especial à hora de almoço das Primaveras mais quentes.
E o momento alto ficava para o fim, quando o gelo derretia e ficava no fundo um sumo de limão tão doce, que se desejava não acabasse nunca!

As Fintas do Futre
O Eusébio tinha deixado de jogar à bola há quase 10 anos, ainda houve algum fascínio com o Chalana, mas quando apareceu o Paulo Futre, foi um fenómeno.
As fintas estonteantes, do menino rebelde de cabelo pop star nascido no Montijo, foram imagem de marca que perdurou durante toda a segunda metade da década, com o ponto alto na final da Liga dos Campeões em 1987, quando fintou quase toda a equipa do Bayern Munique, tendo falhado por pouco, um golo histórico.
Vi-o uma vez num jogo entre amigos, no ringue do parque do Montijo.
Aquilo estava cheio.

Nadar no Paraíso
Nunca fui amante de praia, até porque sou branco como a cal e até já houve consequência graves de anos de exagerada exposição ao sol, mas é impossível esquecer uma certa tarde de Verão, em Tróia.
Maré baixa, a permitir avançar até à zona do farol, e toda uma espécie de praia paradisíaca, quase deserta, com dunas que se precipitavam sobre fundões com água morna e transparente!
Nunca nadei e mergulhei tão prazeirosamente como então.
Inesquecível!

O Melhor Pop de Sempre
Neste blog, tem o melhor exemplo daquilo que foi uma vaga de temas bem ritmados e alegres, na rubrica "Sucessos Esquecidos dos Anos 80", até porque o próximo a ser publicado ("Touch by Touch", dos Joy) resume bem esses momentos mágicos a ouvir musiquinha boa.
A música dos Anos 80 continua a fascinar ainda hoje, levando até ao aparecimento de uma rádio como a M80, umas das mais ouvidas de Portugal.
Para mim, os melhores anos foram os de 1985 e 1986, quando se amontoavam os êxitos com refrões orelhudos e a glória dos sintetizadores!

Brincar na Rua
Não havia Playstations, telemóveis ou Internet.
Brincava-se na rua até que a mãe nos chamasse para jantar, jogava-se à bola até não se ver as balizas e formávamos clubes de amigos que se reuniam em velhos barracões!
Os vizinhos do lado eram todos nossos amigos e com eles fazíamos equipas para jogar futebol com balizas pequenas, feitas com pedras.
Íamos a casa uns dos outros, sem problemas de maior, e havia sempre lanchinhos feitos pelas mães.
Começavam-se a escolher as meninas e os meninos mais bonitos, para os primeiros beijos.
E éramos felizes, sem o saber.

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